Um dia após Vladimir Putin, presidente da Rússia, assinar uma mobilização que convoca 300 mil reservistas para o conflito na Ucrânia, filas de carros foram registras nos países fronteiriços, como: Finlândia, Geórgia, Cazaquistão e a Mongólia. Na quarta, as companhias aéreas já tinham informados que as passagens estavam esgotadas. Na direção de Istambul, com a Turkish Airlines, uma das principais rotas de avião para sair do país desde as sanções ocidentais e o fechamento do espaço aéreo europeu, “todos os voos estão cheios” até sábado. Na AirSerbia, para chegar a Belgrado, o próximo voo com assentos disponíveis é para segunda-feira, 26. O Kremlin, se pronunciou nesta quinta-feira, 22, sobre o êxodo e afirmou que as informações são exageradas. “As informações de que há certo ruído nos aeroportos são muito exageradas”, disse o porta-voz da chefia de Estado, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva diária. “Há muita informação falsa. É preciso estar atento para não ser vítima”, acrescentou sem responder objetivamente sobre a natureza do que foi noticiado. A mobilização parcial ordenada por Putin para lidar com os insucessos militares na Ucrânia provocou uma onda de protestos nas principais cidades russas, que ontem resultou em mais de 1.300 prisões. O movimento pacifista Vesná (Primavera, em russo) marcou uma nova manifestação de cunho nacional contra o decreto presidencial, que representa a convocação de milhares de reservistas.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan