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Rodrigo Garcia vira alvo de Haddad e Tarcísio no debate do SBT com candidatos ao governo de SP

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Os principais candidatos a governador em São Paulo fizeram um debate morno neste sábado Os principais candidatos a governador em São Paulo fizeram um debate morno neste sábado, na sede do SBT em Osasco (SP), transmitido por um pool de emissoras.

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Desta vez não houve incidente entre apoiadores e convidados, como aconteceu na terça-feira na TV Cultura, quando o deputado estadual Douglas Garcia agrediu verbalmente a jornalista Vera Magalhães. O governador Rodrigo Garcia, do PSDB, tornou-se o alvo preferencial de seus dois principais adversários, o petista Fernando Haddad, que lidera as pesquisas, e o bolsonarista Tarcísio de Freitas, que está em segundo lugar. Haddad e Tarcísio pouparam-se um ao outro.

Garcia foi o alvo até nos momentos em que Haddad respondia a uma pergunta de um jornalista, com comentário de Tarcísio , no segundo bloco. "O governo de São Paulo congelou por dois anos o salário mínimo durante a pandemia. Mandou uma lei para a Assembleia Legislativa acabando com a CDHU, que trata da moradia popular", disse Haddad. "Precisamos retirar os impostos estaduais sobre a cesta básica e fazer uma política de habitação séria", concordou Tarcísio.

Debate em SP do SBT

Divulgação/SBT/Agência O Globo

Ao longo do debate Garcia ainda foi acusado por Haddad de investir muito pouco, de ter aumentado impostos durante a pandemia, de buscar se apropriar da herança administrativa de 28 anos do PSDB no poder, tendo entrado no partido apenas no ano passado, e de esconder sua ligação com governantes impopulares, como foram Celso Pitta, prefeito de São Paulo entre 1997 e 2000, Gilberto Kassab, prefeito entre 2006 e 2012, e João Doria, governador entre 2019 e 2022.

Tarcísio cobrou Garcia por só acenar com o fim da cobrança previdenciária para aposentados que ganham até R$ 3500 em janeiro. A cobrança foi instituida no governo Doria, depois da aprovação da reforma administrativa em São Paulo.

"Haddad e Tarcísio não sabem o que é responsabilidade fiscal. Prometem coisas que implicam gastos e falam em reduzir impostos. Isto não para em pé", disse Garcia. O tucano ainda disse que o fato do petista ter sido derrotado ainda no primeiro turno ao tentar a reeleição em 2016 comprova a má avaliação de sua gestão como prefeito de São Paulo e voltou a acusar Tarcísio de pouca familiaridade com os problemas do Estado, por ser do Rio de Janeiro. "Ninguém ama o que não conhece. Você está chegando agora, ainda está decorando os números, está aprendendo", afirmou.

A escolha de Garcia como alvo não surpreende. Haddad prefere enfrentar Tarcísio em um segundo turno em São Paulo. Aposta que a federalização do debate irá beneficiá-lo, dada a sua associação com Lula e a de Tarcísio com Bolsonaro. Já Tarcísio ainda não garantiu sua vaga no segundo turno. Segundo o último Datafolha, Tarcísio tem 22% de intenção de voto e Garcia 19%. Haddad está com 36%.

Fonte: Valor Invest

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