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Bolsonaro critica relações diplomáticas de governos anteriores e cita envio de "recursos bilionários" do BNDES


Para presidente e candidato à reeleição, situação da Venezuela e da Nicarágua reflete "escolhas erradas e ideologias" O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, criticou neste sábado à tarde as relações de governos anteriores com outros países, citou o envio de “recursos bilionários” do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a esses países e também mencionou a situação de Venezuela e Nicarágua, atribuindo a “escolhas erradas e ideologias”.

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Wagner Meier/Getty Images

Ao participar da Convenção das Assembleias de Deus Ministério de Madureira Estado do Rio de Janeiro, na Arena da Juventude, no bairro de Deodoro, na zona oeste do Rio, ele também mencionou as invasões de terra, que “aconteciam todos os dias” nos governos anteriores e agora “são cinco por ano”. Ao defender a importância do tema, disse que "o campo em paz gera riqueza, o nosso alimento".

“Podemos ver numa linha de tempo quantas coisas foram aparecendo nesses últimos 14 anos, sem contar o meu governo o que me antecedeu. Para onde estávamos indo, em outras áreas. Com quais outros países [o governo] se relacionava, para quais outros países [o governo] mandava recursos bilionários do BNDES e para fazer o que?”, afirmou o presidente, fazendo referência a empréstimos do banco estatal para Cuba e Venezuela nos anos dos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

Ao falar sobre a Venezuela, Bolsonaro voltou a afirmar que o país é o mais rico do mundo por causa do petróleo, mas que o povo está em situação de miséria por “escolhas erradas”. Ele mencionou o enorme fluxo de imigrantes do país vizinho para o Brasil, principalmente por Roraima, e voltou a dizer que esses imigrantes comem carne de cachorro e de gato por causa da fome.

“A Venezuela é o país mais rico do mundo em petróleo, mas cujo povo está numa situação de miséria pior que nossos irmãos haitianos. Por quê isso? Escolhas erradas, ideologias. Recebemos em média 600 venezuelanos [...]. Eles chegam aqui pesando 15 quilos a menos, fugindo não só da violência, mas da fome”, disse ele, para em seguida fazer novamente a menção que vem sendo repetida à exaustão por ele sobre a dieta dos venezuelanos.

“Aqui deve ter gente que gosta de cães e gatos. Quando nós recebemos brasileiros fugidos da guerra da Ucrânia, junto com as pessoas vieram também vários cães. Na Venezuela, eles não vêm com eles nem cão nem gato. Isso porque os cães e gatos já foram comidos”.

Bolsonaro também fez referência à Nicarágua, que é comandada “por um apoiado por um grupo de brasileiros, como a Venezuela”. “Temos lá um ditador apoiado por um grupo de brasileiros, como a Venezuela. La a religião predominante é o catolicismo. E vimos há poucos dias todas as TVs e todas as rádios católicas sendo fechadas. Mais do que isso, padres sendo presos. Mulheres, freiras sendo expulsas do país”, afirmou.

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