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Jornal da Manhã

Aliados e candidatos no Brasil lamentam tentativa de assassinato de Kirchner

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O atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, gerou repercussão imediata entre políticos argentinos e brasileiros, que se manifestaram sobre o caso. No Twitter, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu respeito às divergências políticas: “Toda a minha solidariedade à companheira Cristina Kirchner, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa”. A senadora Simone Tebet (MDB), candidata à presidência da República, também falou sobre o caso: “Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições”. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) falou sobre a segurança de figuras públicas: “Quando falo em reforçar a segurança, não é exagero. Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete à prova de balas e termino esta quinta-feira lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós”.

O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, também manifestou sobre o atentado à adversária política: “Meu absoluto repúdio ao ataque sofrido por Cristina Kirchner, que felizmente não teve consequências para a vice-presidente. Este fato gravíssimo exige um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justiça e das forças de segurança”. O ministro da economia argentino, Sergio Massa, repudiou o ódio e violência na política: “Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate de ideias, destroem as sociedades e geram situações como a de hoje: uma tentativa de assassinato. Toda a minha solidariedade a Cristina Kirchner e sua família”. O chefe de Estado da Venezuela, Nicolás Maduro, também prestou solidariedade à aliada e comentou o caso: “Repudiamos veementemente esta ação que busca desestabilizar a paz do povo argentino, nossos irmãos. A Pátria Grande está com você companheira!”. O líder do regime cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, escreveu: “De Cuba, consternado com a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner, transferimos toda nossa solidariedade à vice-presidente, ao governo e ao povo argentino”. O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, culpou o discurso político de direita pelo atentado: “Condenamos a tentativa covarde de assassinato contra nossa irmã, Cristina Kirchner. Toda nossa solidariedade è vice-presidente. A Pátria Grande está com você irmã. A direita criminosa e servil ao imperialismo não passará. O povo livre e digno da Argentina vai derrotá-la”.

*Com informações do repórter Victor Hugo Salina

Fonte: Jovem Pan

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