Agosto de 2022 entra para a história de Alagoas no combate à violência. De forma inédita em dez anos de levantamento, o Governo do Estado conseguiu reduzir os índices de criminalidade em 54,5%.
Seguindo o mesmo comparativo utilizado pela Secretaria de Segurança Pública, em agosto de 2012 foram registrados 165 assassinatos e agora caíram para 75 crimes violentos letais e intencionais. Estes números fazem parte dos indicadores criminais reunidos pela SSP e indicam para um tratamento prioritário que o governador Paulo Dantas tem dado à segurança pública estadual.
"Em 2012 Alagoas registrava 5 homicídios por dia. Este número caiu para 2,35 o que remonta um grande avanço nas nossas estratégias de proteção ao cidadão", afirmou o delegado Flávio Saraiva, secretário estadual de Segurança Pública. Ele ainda aponta que os indicadores criminais levantados pela SSP mostram reduções consideráveis quanto ao roubo à instituição financeira; lesão corporal com resultado de morte; latrocínio e feminicídio.
Por exemplo, não houve nenhum registro desde 13 de julho de 2021 quanto roubo aos bancos nas cidades alagoanas. Em relação à lesão corporal e feminicídio, nenhum registro nestes dois indicadores da violência, referente a agosto passado. Quanto aos crimes de latrocínio houve apenas um caso registrado, o que corresponde a uma queda de 75%, ante o mesmo período de 2021.
O delegado Flávio Saraiva atribuiu à redução de homicídios, que se apresenta inédita em toda a série histórica, dos últimos dez anos, de aferição dos índices de criminalidade, ao trabalho feito em equipe. "Desde o início do governo Paulo Dantas ajustamos a estratégia no sentido da integração das forças policiais como algo de grande valor, tendo como foco o mapeamento das organizações criminosas, com ação da inteligência e trabalho em equipe", analisou.
Outro dado relevante revelado pelo secretário diz respeito ao cumprimento de mandados de prisão expedidos pela Justiça e que estavam em aberto. "O governador determinou prioridade e nós cumprimos 258 mandados, a metade era de homicidas foragidos, alguns deles, elementos perigosos e que agora estão fora de circulação", acrescentou. Das 75 mortes registradas em agosto, 21 foram em Maceió e 5 em Arapiraca. No comparativo com 2012, foram 59 casos e 13, respectivamente nas duas cidades.