O presidente da Lukoil, segunda maior companhia petrolífera da Rússia, morreu nesta quinta-feira, 1, após cair da janela do Hospital Clínico Central de Moscou. Ravil Maganov estava internado por acusa de um ataque cardíaco e fazia uso de antidepressivos, segundo uma fonte que não teve a identidade revelada. As informações sobre a morte do oligarca divergem. A agência russa TASS diz que o fato aconteceu às 7h locais (1h pelo horário de Brasília) e que se tratou de suicídio. A Interfax, aponta que ele morreu por causa dos ferimentos. A polícia ainda não se pronunciou sobre a morte. Maganov, de 67 anos, trabalhava na Lukoil desde 1993, ocupando cargos executivos. Ele foi o primeiro vice-presidente executivo e supervisionou as explorações e produções. A companhia petrolífera se manifestou “entristecida” pela morte do dirigente, que, segundo comunicado, “morreu após uma grave doença”. “Ele fez uma contribuição inestimável não apenas para o desenvolvimento da empresa, mas para toda a indústria russa de petróleo a gás”, indicou a “Lukoil. Maganov foi um dos críticos da invasão da Rússia à Ucrânia e pediu pelo fim da guerra. Sua morte se junta a outras seis misteriosas que foram reportadas desde o começo do ano, sendo algumas durante o conflito no Leste Europeu.
- Leonid Schulman, executivo da Gazprom, morreu no final de janeiro. Sua morte foi classificada como suicídio.
- Vasily Melnikov, foi encontrado morto, em seu apartamento na Rússia, ao lado de seus filhos e esposa. Ele era executivo da MedStom.
- Mikhail Watford, considerado um magnata do petróleo e gás fornecido a Ucrânia, foi encontrado morto em março na garagem de sua casa na Inglaterra.
- Sergei Protosenya, milionário foi encontrado enforcado, em sua residência na Espanha, no dia 19 de abril. Sua esposa estava esfaqueada.
- Vladislav Avayev, o multimilionário próximo de Putin, foi encontrado morto junto a sua esposa e filha de 13 anos em seu apartamento de luxo em Moscovo.
- Andrei Krukovsky, diretor da estância de ski Krasnaya Polyana, foi encontrado morto após uma queda de um penhasco.
Fonte: Jovem Pan