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Jornal da Manhã

Governo de MG entrará na justiça para tentar agilizar indenizações a vítimas da tragédia de Mariana

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Um novo impasse surge nas negociações entre os governos de Minas Gerais e Espírito Santo e as mineradoras que eram responsáveis pela barragem que se rompeu em Mariana em 2015. O governo mineiro anunciou que vai abandonar a mesa de negociações e que vai buscar a justiça para tentar agilizar o pagamento das indenizações e reparações. Hoje, existem mais de 85 mil processos no judiciário. Durante um ano, todos os envolvidos na questão vinham se reunindo para tentar chegar a um acordo financeiro, mas, durante essa negociação, os repasses ficaram suspensos. A secretária de Planejamento de Minas Gerais, Luiza Barreto, argumentou a mudança de postura do governo, pela busca da resolução na justiça, afirmando que, da forma como a proposta vinham sendo conduzida, não haveria reparação para as pessoas vítimas da tragédia, mas apenas os descendentes das vítimas fatais.

“Não só os processos judiciais continuam como se avolumam, porque vários pontos que restam pendentes, que já deveriam ter sido resolvidos pelas empresas e até hoje não foram, nós agora buscaremos, na via judicial, resolução mais rápida do que o comitê interfederativo vem apresentando até agora. Nós, possivelmente, vamos avolumar esses processos judiciais. Vamos tomar todas as medidas possíveis, porque, para nós, é uma questão muito cara. A reparação do Rio Doce é um compromisso do governo. Nós já estamos a sete anos desde o desastre de Mariana. São sete anos em que nós vimos as empresas postergarem, protelarem, e não atuarem em favor dos atingidos. E, agora, querem trazer uma postergação ainda maior. Não foi para isso que nós iniciamos esse processo de repactuação e nós não aceitaremos esse tipo de postura”, afirmou Luiza Barreto.

O Ministério Público fala em R$ 155 bilhões em reparações. A fundação criada pelas mineradoras alega que, até o momento, só foram repassados R$ 23 bilhões, tendo sido R$ 9 bilhões em indenizações a 66 mil pessoas, o que, segundo a fundação, representaria 78% do total. O governo de Minas Gerais afirma que o acordo oferecido até agora só contemplaria 60% a 70% do valor esperado.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

Fonte: Jovem Pan

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