O Ministério Público da Argentina acusou a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e pediu 12 anos de prisão e inabilitação política perpétua, em audiência nesta segunda-feira, 22. O pedido foi realizado pelo promotor Diego Luciani. “Juízes, este é o momento. É corrupção ou justiça”, disse o procurador, antes de requerer a condenação de Cristina. Além da condenção, foi solicitado que Kirchner fosse desqualificada para sempre de exercer cargos públicos e que sua fortuna fosse confiscada até a soma de pelo menos 5,3 bilhões de pesos argentinos. As acusações são referentes aos anos em que ela estava à frente do país (2007-2015) e no governo de seu marido, Néstor Kirchner (2003-2007), que morreu em 2010. O julgamento de Kirchner não é recente, ele começou em 2019, quando investigações foram abertas para analisar se houve direcionamento e superfaturamento na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz, berço político dos Kirchner. Entretanto, hoje era a sentença final. O Código Penal da Argentina estabelece que quem for condenado por esses crimes será inabilitado para o exercício de cargos públicos.
Jovem Pan