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China oferece benefícios para pessoas terem saúde reprodutiva e reverta a situação

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A China anunciou nesta terça-feira, 16, uma série de benefícios para as famílias terem mais filhos, devido à queda da taxa de natalidade (no mínimo histórico) e à possibilidade de que a população diminua em 2025, segundo as autoridades. As diretrizes políticas divulgadas pela Comissão Nacional de Saúde (CNS) exortam os governos central e provinciais a aumentar os gastos com saúde reprodutiva e melhorar os serviços de assistência infantil. A CNS pede aos governos locais que “desenvolvam medidas ativas de apoio à fertilidade”, incluindo subsídios, redução de impostos, planos de saúde melhores, bem como apoio em educação, moradia e trabalho para as famílias jovens. As cidades mais ricas do país concedem créditos fiscais e de moradia, benefícios educacionais e até incentivos em dinheiro para encorajar as mulheres a terem mais filhos. Nesse mesmo caminho, as últimas diretrizes buscam pressionar o restante do país a tomar medidas semelhantes. Todas as províncias terão de garantir que até o final do ano haja creches suficientes para crianças dos dois aos três anos, numa tentativa de reduzir a grave escassez de serviços de cuidado infantil.

O país mais populoso do mundo, com mais de 1,41 bilhão de habitantes em 2021 (segundo dados do Banco Mundial), enfrenta uma iminente crise demográfica, que ameaça seu crescimento econômico devido ao rápido envelhecimento de sua população em idade ativa. Todas as províncias terão de garantir que até o final do ano haja creches suficientes para crianças dos dois aos três anos, numa tentativa de reduzir a grave escassez de serviços de cuidado infantil. Apesar de Pequim ter encerrado sua política draconiana do “filho único” em 2016 e, desde o ano passado, permitir que os casais tenham três filhos, as taxas de natalidade caem há cinco anos e o país deve apresentar uma queda na população a partir de 2025. O custo de vida e as mudanças culturais, à medida que as pessoas se acostumaram a ter famílias com menos membros, explicam esse declínio. A população mundial deve chegar a 8 bilhões de pessoas em novembro de 2022, de acordo com projeções da ONU que apontam que a Índia está próxima a se tornar o país com maior quati de habitantes.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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