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Lucro da Eneva cresce 25% no 2º trimestre, para R$ 147 milhões

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A receita líquida da companhia avançou 40% entre abril e junho, para R$ 1,3 bilhão A Eneva registrou no segundo trimestre lucro líquido de R$ 147 milhões, alta de 24,7% em relação ao apurado no segundo trimestre do ano passado. A receita líquida da companhia avançou 40% entre abril e junho, na comparação anual, para R$ 1,3 bilhão. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), foi de R$ 503 milhões, aumento de 33% em relação a igual período em 2021.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Eneva, Marcelo Habibe, três fatores influíram no Ebitda ajustado. O principal foi a exportação de energia para a Argentina, que teve impacto de R$ 114 milhões, seguido pelo início da operação comercial da térmica Jaguatirica II, em Roraima, com reflexo de R$ 61 milhões, e pelas atividades de comercialização da Focus Energia, adquirida pela Eneva no início do ano, que impactou em R$ 61 milhões.

No caso da exportação de energia para a Argentina, com maior demanda puxada pela calefação no inverno, o executivo frisou que no ano passado as receitas com geração foram puxadas pelos despachos térmicos demandados para combate à crise hídrica, que não se repetiram neste ano, levando a empresa a se reinventar, de acordo com Habibe.

“De fato, perderíamos receita sem o despacho térmico. Esse ano, não precisamos despachar porque choveu muito e os reservatórios estão cheios. A gente usou nossa capacidade termelétrica para vender à Argentina”, disse.

Com relação à Focus, os contratos de comercialização foram incorporados à área de compra e venda de energia da Eneva após a aquisição da empresa, impulsionando o Ebitda ajustado.

Habibe salientou que a aquisição da termelétrica Termofortaleza, firmada com a Enel em junho, deve contribuir com os resultados da Eneva “muito provavelmente” a partir de setembro, quando está prevista a conclusão do negócio, no valor de R$ 431,5 milhões. Já a compra da térmica Porto do Sergipe deve trazer reflexos nas receitas da empresa a partir do quarto trimestre, com a conclusão do negócio firmado com a Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) previsto para outubro. A usina tem 1,5 GW, com mais 3,2 GW a serem desenvolvidos, e foi negociada por R$ 6,1 bilhões.

Habibe destacou ainda que as operações relativas à venda de gás natural liquefeito (GNL) para Suzano e Vale, anunciadas, respectivamente, em maio e no início de julho, demandarão investimentos de R$ 1 bilhão em Parnaíba, de onde virá o insumo, para cumprimento dos contratos, que terão início a partir de meados de 2024. Os investimentos envolvem a aquisição de equipamentos para a liquefação e caminhões para transporte do GNL, entre outros itens. A medida significará a diversificação dos negócios da Eneva, afirmou o executivo. “Hoje, 100% de nossa receita é venda de energia elétrica”, ressaltou.

Na área de exploração e produção, Habibe ressaltou a certificação das reservas do campo de Azulão, em abril, que apontou, no primeiro trimestre, para 14 bilhões de metros cúbicos (m³) de gás natural e 4,7 milhões de barris de óleo. “É mais gás e mais óleo para serem monetizados”, concluiu.

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Complexo Parnaíba da Eneva

Divulgação

Fonte: Valor Invest

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