Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Jornal da Manhã

Moradores denunciam construções irregulares na região da Represa Billings em SP


Uma área na Zona Sul de São Paulo está sendo invadida por construções irregulares em mananciais e nada tem sido feito para frear a ocupação. “E vão lotear. Parece que tem um ranking e vão fazer apartamento. [Ilegal] Com certeza. E não dá em nada porque parece que a polícia ambiental vive aqui e ninguém faz nada”, afirma uma moradora do Grajaú que não quis ser identificada pela reportagem da Jovem Pan News. Residentes denunciaram a situação do bairro, que tem se deteriorado constantemente, especialmente na região da Represa Billings. No local há desmatamento, com pessoas ateando fogo com o objetivo de abrir espaço para construções ilegais de residências. A ocupação gera muito entulho, que é utilizado para assentar o terreno a fim de facilitar a venda de mais terras. Além disso, também foram observados caminhões sem placa despejando lixo. A população tem medo de se manifestar porque supostamente uma facção criminosa teria tomado conta do lugar. Outra moradora fez um alerta sobre o perigo de se transitar pelo local invadido: “É uma invasão que tem aí. Mas é bom nem entrar lá na invasão não”.

Sobre a ocupação, o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, destacou os problemas do déficit habitacional e da falta de fiscalização: “O que se nota hoje é um estado de impunidade, onde são terras griladas. E aí entra o crime organizado para fazer o loteamento. Um loteamento clandestino é mais rentável do que o tráfico de drogas, isso está comprovado nos anais da Polícia Civil. Por um lado, você tem uma demanda de populações que estão sem moradia e buscam moradia em qualquer lugar”. A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente emitiu uma nota para se posicionar sobre o assunto: “A Operação Integrada de Defesa da Água, uma parceria entre órgãos municipais e estaduais, intensificou as ações de fiscalização e combate às ocupações. Desde 2021, foram aplicadas multas que somadas chegam a aproximadamente R$ 300 mil, além das remoções de 151 empreendimentos irregulares. O policiamento na região às margens da represa Billings é feito por meio de rondas periódicas diuturnamente. Ao constatar crimes ambientais sem a presença de infratores, a Guarda Civil Metropolitana direciona as ocorrências para Subprefeitura da Capela do Socorro e também para a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, para as devidas apurações e sanções administrativas”.

*Com informações do repórter Daniel Lian

Jovem Pan

Brasil Jornal Da Manhã Grajau Represa Billings São Paulo SOS São Paulo Sos-saopaulo

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!