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Ibovespa sobe puxado por Petrobras; papéis da estatal ganham mais de 6%

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A empresa anunciou a distribuição de R$ 87,8 bilhões em dividendos. Nesta sexta, o diretor financeiro, Rodrigo Araújo Alves, reafirmou que a empresa tem compromisso com preços de mercado e ambiente competitivo O Ibovespa opera em alta nesta sexta-feira e caminha para um avanço na semana e no acumulado do mês de julho. A bolsa sobe com influência internacional, já que o mercado agora precifica boa possibilidade de o Federal Reserve (Fed) reduzir o ritmo da alta na taxa de juros, e doméstica, especialmente porque a Petrobras, companhia com peso no índice, anunciou lucro alto e dividendo recorde. Por outro lado, a Vale opera em baixa após um balanço para o segundo trimestre considerado fraco.

Perto das 13h, o referencial brasileiro subia 0,48%, aos 103.091 pontos. A mínima intradiária era de 102.514 pontos, enquanto a máxima alcançou os 103.303 pontos. O volume projetado de negócios para o dia era de R$ 23,73 bilhões.

No campo doméstico, o índice era impulsionado pela força das ações da Petrobras – o papel PN da estatal subia 5,76% e o ON crescia 7,05%. Ontem, ainda durante o pregão, a empresa anunciou a distribuição de R$ 87,8 bilhões em dividendos, volume recorde para o período, que será pago em duas parcelas. Hoje, na teleconferência para apresentar os resultados do trimestre, o diretor financeiro e de relação com investidores da companhia, Rodrigo Araújo Alves, reafirmou que a empresa tem compromisso com preços de mercado e ambiente competitivo.

Além do bom resultado e do dividendo, a companhia é beneficiada pela valorização do petróleo no mercado internacional – o barril do Brent ganhava 3,08%, aos US$ 104,97. Com isso, a 3R Petroleum era a terceira maior alta do índice com crescimento de 5,53%, atrás apenas das ações ON e PN da Petrobras.

Pelo outro lado, a ação da Vale pressionava o Ibovespa após a empresa reportar o lucro líquido do trimestre, de R$ 20,22 bilhões, que ficou 52,4% abaixo do mesmo período no ano anterior. O BTG Pactual considerou o resultado fraco em razão dos preços mais baixos de minério de ferro e de um Ebitda de metais básicos menor do que a expectativa. A baixa de hoje do minério de ferro no mercado à vista da China – de 3,35%, conforme o índice Platts, da S&P Global Commodity Insights - também pressiona a companhia, mesmo após a commodity avançar 1,82% na bolsa de Dalian, a 782,00 iuanes.

Outros recuos do índice incluíam Usiminas PNA (-4,65%), que também reportou balanço antes da abertura do mercado, Americanas ON (-5,50%) e Magazine Luiza ON (-4,04%), refletindo uma baixa no setor de varejo.

No exterior, Nasdaq ganhava 1,09%, aos 12.295 pontos, Dow Jones subia 0,39%, para 32.658 pontos, e S&P 500 avançava 0,84%, aos 4.107 pontos. Os ativos de risco internacionais, que tiveram bom desempenho na semana, ajudam a impulsionar a bolsa brasileira.

“Quando vieram alguns dados mais altos dos Estados Unidos nas últimas semanas, houve um receio de inflação e de que o Fed poderia pesar mais, talvez até surpreender com aumento de 1 ponto porcentual. Embora não fosse um cenário central, era alternativo”, afirma o estrategista-chefe da Vitreo, Francisco Levy. “Mas depois vieram dados mais fracos e o Fed reiterou a alta de 0,75 ponto porcentual, além de dar um viés de que a economia já mostra sinais de desaquecimento. Isso tirou do radar os cenários mais pessimistas e causou uma correção. O Brasil e o mundo surfaram nessa onda.”

Ele acredita ainda que os balanços americanos saíram melhores do que o esperado. “A bolsa lá fora teve uma correção que trouxe os múltiplos para níveis mais ajustados. A dúvida de analistas era se o lucro estava superestimado. Por enquanto, em geral, os guidances estão surpreendendo, eu esperava que fossem piores.”

Pexels/Pixabay

Fonte: Valor Invest

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