Um grande júri do condado de Lake, no estado de Illinois, Estados Unidos, acrescentou nesta quarta-feira, 27, 110 novas acusações criminais contra Robert Crimo, que foi preso no tiroteio de 4 de julho no subúrbio de Chicago que deixou sete pessoas mortas e mais de 50 feridas. A procuradoria do condado já tinha apresentado sete acusações de homicídio contra o jovem de 21 anos no dia 5 de julho, tendo agora acrescentado mais 14 acusações de homicídio em primeiro grau, 48 acusações de tentativa de homicídio e 48 acusações de agressão qualificada com arma de fogo. Os advogados de Crimo ainda não deram uma resposta formal a nenhuma das acusações, mas os procuradores disseram que Crimo admitiu ter disparado quando a polícia o prendeu. O estado de Illinois, onde está localizada a cidade de Highland Park, onde ocorreu o tiroteio, não prevê a pena de morte e, se o suspeito for considerado culpado, a lei exige que a sentença seja de prisão perpétua sem liberdade condicional.
A polícia de Highland Park revelou que Crimo passou semanas planejando o tiroteio e se disfarçou com roupas femininas para não levantar suspeitas durante a fuga. O homem foi detido horas após o ataque, depois de uma perseguição rápida e sem incidentes. Os investigadores confirmaram que o suspeito comprou a arma, um rifle de alto calibre, legalmente e que também tinha outras armas de fogo compradas dentro da lei. Crimo supostamente subiu em um telhado perto de um desfile do Dia da Independência, que é celebrado nos EUA em 4 de julho, e disparou indiscriminadamente mais de 70 tiros contra a multidão.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan