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Brasil tem 978 casos de varíola dos macacos; já são 18 mil no mundo, diz OMS

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A maioria das infecções foi registrada em São Paulo e no Rio de Janeiro O Brasil chegou a 978 casos de varíola dos macacos, também chamada de “monkeypox”, de acordo com balanço desta quarta-feira (27) do Ministério da Saúde. A maioria das infecções foi registrada em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A pasta também informou, em nota à reportagem, que monitora os casos e acompanha os contatos dos pacientes por meio de articulação direta com os Estados.

Confira os números por Estado:

São Paulo: 744

Rio de Janeiro: 117

Minas Gerais: 44

Paraná: 19

Distrito Federal: 15

Goiás: 13

Bahia: 5

Ceará: 4

Santa Catarina: 4

Rio Grande do Sul: 3

Pernambuco: 3

Rio Grande do Norte: 2

Espírito Santo: 2

Tocantins: 1

Mato Grosso: 1

Acre: 1

18 mil casos no mundo

A OMS (Organização Mundial de Saúde) informou que já foram reportados mais de 18 mil casos da doença em 78 países. Em entrevista coletiva nesta quarta, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou que mais de 70% dos casos foram registrados na Europa e 25% nas Américas.

Do total de pacientes, 10% tiveram que ser internados para tratar a doença. Além disso, até o momento, houve cinco mortes informadas. A entidade afirma que o surto pode ser interrompido com informação e medidas para barrar a transmissão.

No sábado (23), a OMS decretou emergência sanitária global para a varíola dos macacos, termo usado quando há "um evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública de outros Estados através da disseminação internacional da doença."

Imagem de microscópio colorizada artificialmente mostra vírus da varíola dos macacos, em azul

NIAID-NIH

Vacinação

A entidade recomenda a vacinação das pessoas que tiveram contato com infectados. Uma vacina já foi aprovada no Canadá, Estados Unidos e União Europeia, e outras duas são consideradas, informou a OMS.

A varíola dos macacos é causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

O paciente com varíola dos macacos pode ter os seguintes sintomas: febre, dor no corpo e apresentar manchas, pápulas [pequenas lesões sólidas que aparecem na pele] que evoluem para vesículas [bolha contendo líquido no interior] até formar pústulas [bolinhas com pus] e crostas [formação a partir de líquido seroso, pus ou sangue seco].

Fonte: Valor Invest

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