O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, informou que a Aliança considera a Rússia como uma “ameaça direta” para a segurança dos países membros. Em declaração à imprensa após o primeiro da cúpula da Otan em Madrid, Stoltenberg também afirmou que o mundo vive a maior crise de segurança desde o fim da Segunda Guerra Mundial. “Vamos falar claramente que a Rússia representa uma ameaça direta para nossa segurança. Nos reunimos em meio à crise de segurança mais séria que enfrentamos desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou o norueguês, que classificou a reunião da cúpula como “histórica e transformadora”.
A Otan irá iniciar a maior reforma de seus sistemas de defesa desde o fim da Guerra Fria, com o intuito de fortalecer suas tropas na região leste da Europa, próximo à Rússia. Com isso, a quantidade de tropas de alta disponibilidade vai aumentar. O tratado prevê que uma agressão ou ataque a um dos membros do grupo significa um ataque a todos os países membros. Outro ponto que será analisado pelo grupo é a atualização feita pela China de seu Conceito Estratégico, que é o manual de ação do país asiático. Entretanto, Stoltenberg afirmou que “a China não é uma adversária”. “Temos que levar em consideração as consequências para nossa segurança quando vemos que a China investe muito em poder militar moderno, mísseis de longo alcance ou armas nucleares”, ponderou.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan