O Ministério Público de São Paulo irá investigar a quebra de sigilo profissional da enfermeira que vazou informações pessoais da atriz Klara Castanho. Segundo o órgão estadual, as informações seguirão em sigilo. Juntamente ao MP-SP, o Conselho de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) e o Conselho Federal irão instaurar um procedimento para apurar a conduta dos profissionais envolvidos no caso. “Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público. Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público”, alegou em comunicado o Cofen.
Entenda o caso
No último sábado, 25, a atriz de 21 anos de idade relatou em suas redes sociais que sofreu ameaças por uma enfermeira que sugeriu a divulgação da informação que Klara teve um filho proveniente de um abuso sexual e que planejara entregá-lo pra adoção. “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina de tal colunista descobre essa história'”, relatou Karla.