Ao lado da primeira-dama Jill Biden, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou neste sábado, 25, a lei que visa estabelecer a regulamentação das armas de fogo, a mais importante em quase 30 anos, mas que permanece muito abaixo das aspirações do presidente americano. “Embora essa lei não cubra tudo o que eu quero, ela inclui medidas que venho pedindo há muito tempo e que salvarão vidas”, disse o democrata na Casa Branca, antes de voar para Israel e Europa. A norma, aprovada pelo Congresso com apoio de congressistas republicanos, introduz novas restrições ao porte e compra de armas — sendo a maior delas a checagem de antecedentes criminais — e destina bilhões de dólares para saúde mental e segurança escolar.
A iniciativa parlamentar foi lançada após dois massacres ocorridos em maio, o de uma escola primária em Uvalde, no Texas, em que morreram 21 pessoas (incluindo 19 crianças), e o de um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York, em que 10 negros foram mortos. O texto visa fortalecer a verificação de antecedentes criminais e psicológicos para compradores de armas de 18 a 21 anos e estabelecer um melhor controle da venda ilegal de armas e o financiamento de programas dedicados à saúde mental. Biden também pretendia proibir fuzis. Referindo-se à dificuldade de aprovar legislação sobre um assunto tão delicado em um Congresso dividido, o presidente chamou a nova legislação de “monumental”. A mensagem das vítimas do tiroteio, disse ele, era “faça alguma coisa, droga, faça alguma coisa”. “Bem, hoje fizemos alguma coisa. Sei que ainda há muito trabalho a fazer e nunca vou desistir”, acrescentou.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan