A Rússia ampliou nesta segunda-feira, 6, a lista de cidadãos americanos permanentemente impedidos de entrar no país para incluir vários funcionários de alto escalão da Casa Branca, oficiais militares, empresários e gerentes de empresas estatais dos Estados Unidos. Com as novas 61 adições, conforme relatado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado, já são mais de mil americanos que não podem viajar ao território russo.
O objetivo da nova lista é responder às sanções adotadas por Washington contra políticos e personalidades russas devido à atual campanha militar na Ucrânia.
Além disso, Moscou pretende punir os americanos que denunciaram com informações falsas supostos ataques cibernéticos russos.
Entre as autoridades sancionadas estão a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm; a secretária de Tesouro, Janet Yellen, e o diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca, Brian Deese, entre outras.
Além disso, a nova lista inclui empresários como o ex-diretor da Delta Airlines, Edward Bastian; oficiais como o almirante James Winnefeld, ex-chefe do Comando de Defesa Aeroespacial (Norad); o presidente da Universal Pictures, Peter Kramer, e o cofundador da Netflix, Reed Hastings.
Em meados de maio, Moscou já havia proibido a entrada no país do presidente dos EUA, Joe Biden, e de outros 962 cidadãos americanos em resposta às sanções de Washington em represália à chamada “operação militar especial” russa na Ucrânia.
Na lista inicial também constavam os nomes do filho de Biden, Hunter; do secretário de Estado, Antony Blinken; do secretário de Defesa, Lloyd Austin, e do diretor da CIA, William Burns.
*Com EFE
Fonte: Jovem Pan