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Jornal da Manhã

"Dark Kitchens" tiram a paz dos moradores da cidade de São Paulo


Paulistanos sofrem com os abusos das chamadas “Dark Kitchens“, também conhecidas como restaurantes fantasmas. Tem sido um inferno, é assim que a assessora de imprensa Mariana Parler descreve as noites na própria casa. Ela mora há seis anos na rua Coriolano Durand, na zona oeste de São Paulo. O imóvel é herança de família e foi construído há cerca de 100 anos. As memórias boas que ela tem na residência tem dado espaço a estresses diários e constantes, porque, desde maio de 2020, ela e a vizinhança tem sofrido com vários problemas causados pela Dark Kitchens. “Ele não é simplesmente um galpão de comércio, ele é uma indústria atrás da minha casa. Eles contam com cinco coifas de tamanho industrial. O barulho que essas coifas fazem é muito grande. É como se a gente estivesse dentro de uma fábrica de fato, 24 horas por dias, todos os dias. Além do barulho, existe a questão do cheiro. Essas coifas industriais soltam uma gordura que invade as nossas casas”, comenta.

Outro problema é a aglomeração de motos. Para retirarem as entregas, os motoboys se concentram na calçada, atrapalhando a circulação de pedestres e incomodando a vizinhança com o barulho. Esses restaurantes são empresas de serviços de alimentação que atendem clientes exclusivamente por entrega, com base em pedidos online ou por telefone. A estrutura do local é semelhante a de uma indústria. No galpão próximo à casa de Mariana, há a capacidade para funcionar os equipamentos de 35 cozinhas. No ano passado, a assessora de comunicação chegou a gravar um vídeo mostrando a situação. Na filmagem, o barulho que vinha da cozinha às 10 horas da noite chegava a 52 decibéis, assim do máximo permitido por lei, que é de 50 decibéis. Mariana acionou a subprefeitura da Lapa e pediu que o estabelecimento parasse de funcionar no local, mas as atividades permaneceram a todo vapor, já que a empresa recorreu e está operando com uma liminar concedida pela justiça. Mesmo diante de um grande problema, Mariana ressalta que não é contra o modelo de negócio, mas pede que a legislação seja cumprida e que estabelecimentos como esses sejam alocados em áreas específicas para indústrias

*Com informações da repórter Camila Yunes

Jovem Pan

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