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Commodities: Com incertezas sobre a demanda, algodão recua em NY

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Café, açúcar e cacau também fecharam em queda; suco de laranja subiu O algodão encerrou em queda na bolsa de Nova York na sessão desta terça-feira. Os contratos para julho recuaram 0,8% (121 pontos), a US$ 1,4154 a libra-peso, e os papéis de segunda posição, para outubro, caíram 1,6% (210 pontos), cotados a US$ 1,3051 a libra-peso.

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Em comentário sobre o panorama do mercado de algodão, o Zaner Group destacou, em relatório, que existe, no momento, uma tendência de queda acentuada das compra no setor de vestuário. “Com o aumento de gastos dos consumidores, o desembolso com produtos feitos de algodão pode cair significativamente”, escreveu a consultoria.

Do ponto de vista técnico, o analista Ajay Kedia, da Kedia Advisory, diz que o mercado reduziu em 7,35% as posições vendidas (aposta de queda nos preços) e pode testar novos limites de resistência. “O algodão está com um suporte de US$ 1,47950 e podemos ver um teste a US$ 1,47490 nos níveis de resistência”, afirmou. "Se o panorama permanecer o mesmo, a resistência pode chegar a US$ 1,4867 e até testar US$ 1,48930”.

Lavoura de algodão

Divulgação

Café

O contrato para julho de café arábica, o mais negociado em Nova York, fechou o dia em baixa de 0,97% (210 pontos), a US$ 2,1365 por libra-peso. A segunda posição, para setembro, cedeu 0,93% (200 pontos), a US$ 2,1395 por libra-peso.

A colheita da temporada 2022/23 deve começar a ganhar ritmo esta semana. A onda de frio da última semana não causou geadas de grandes proporções, como se temia, e, com isso, o mercado seguiu realizando lucros após as altas recentes.

Cacau

O cacau encerrou em queda, depois de subir na véspera e interromper uma sequência de três quedas consecutivas. O contrato mais negociado, para julho, recuou 0,4% (US$ 10) na sessão de hoje, para US$ 2.441 a tonelada, e os papéis de segunda posição, que vencem em setembro, terminaram em baixa de 0,3% (US$ 8), a US$ 2.465 por tonelada.

O Zaner Group disse que as cotações provavelmente não continuariam subindo porque o mercado está preocupado com a demanda por chocolate. A guerra na Ucrânia reduziu as viagens na Europa, e o turismo é um motor importante para as vendas do produto.

Açúcar

O contrato para julho de açúcar demerara encerrou o pregão praticamente estável (queda de 0,1%), a 19,75 centavos de dólar por libra-peso. Os papéis da segunda posição, com fechamento para outubro, também caíram levemente, 0,1%, a 19,91 centavos de dólar por libra-peso.

A commodity chegou a subir pela manhã, após agências internacionais afirmarem que a Índia planeja restringir as exportações do adoçante, mas as cotações não se sustentaram durante o pregão.

De acordo com o analista Jack Scoville, do Price Futures Group, existe uma expectativa de queda global dos preços do açúcar. A produção deverá aumentar em alguns dos grandes produtores, afirma.

Suco de laranja

Exceção no dia entre as "soft commodities", o suco de laranja avançou em Nova York. O contrato para julho do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) subiu 1% (175 pontos), a US$ 1,7835 por libra-peso, e os papéis da segunda posição, com vencimento para setembro, ficaram praticamente estáveis, tendo subido 0,2% (30 pontos).

No mercado brasileiro, os embarques de suco de laranja somaram 813,7 mil toneladas equivalentes ao produto (FCOJ) e renderam US$ 1,3 bilhão nos dez primeiros meses desta safra 2021/22, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). Em relação ao mesmo período do ciclo passado, o volume caiu 5,2%, mas a receita foi 5% maior, graças ao aumento de preços.

Fonte: Valor Invest

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