A cidade de Madri, na Espanha, confirmou 30 casos de varíola dos macacos, com PCR positivo, neste sábado, 21. As autoridades de saúde ainda informaram que outros 39 suspeitos estão sendo investigados, tornando a região o principal foco de contágio do país, que tem mais casos sendo estudados em outros pontos da nação. O surto de Madri é o maior registrado até o momento. O trabalho de rastreamento realizado pelas equipes de saúde pública da capital do país determinou que a maioria dos casos confirmados está associada a uma sauna, que foi fechada neste sábado. Também neste sábado, outra capital europeia, Berlim, na Alemanha, confirmou mais dois casos da doença.
Na Espanha, a maioria das confirmações dos casos tem sido dada pelas autoridades regionais de saúde já que, até agora, o Ministério da Saúde confirmou apenas sete e considera os demais suspeitos, com processos em sequenciamento. Aparentemente, o vírus da varíola dos macacos necessita de muito mais tempo para ser sequenciado do que outros, como o Sars-Cov-2. Sendo assim, os resultados definitivos só devem ser divulgados até a próxima quarta-feira, 25. As pessoas infectadas ou sob investigação tem que se isolar em casa e só podem sair para atendimento médico. As pessoas que tiverem contato com elas não precisam entrar em quarentena, mas devem reduzir as interações com outras pessoas e usar constantemente a máscara de proteção, de acordo com o protocolo desenvolvido pelos técnicos do Sistema Nacional de Saúde espanhol.
Já na Alemanha, as autoridades sanitárias de Berlim confirmaram, também neste sábado, 21, mais dois casos da varíola dos macacos na capital do país, elevando para três o número de infecções confirmadas no território alemão. “Dois casos de varíola foram confirmados em Berlim. No entanto, podemos supor que nos próximos dias sejam comunicados mais casos. A condição dos pacientes é estável”, disse o Departamento de Saúde regional em um comunicado. A responsável da Saúde Regional alemã, Ulrike Gote, afirmou que “não há motivo para pânico, mas há razão para cautela, uma vez que muitas das conclusões científicas sobre a doença ainda são preliminares devido à sua raridade”. “Os especialistas assumem que não há necessidade de temer uma nova pandemia. Mas devemos agir agora de forma rápida e consistente para detectar e conter infecções”, acrescentou.
A varíola dos macacos é uma doença contagiosa que se espalha entre as pessoas por grandes gotículas respiratórias durante o contato próximo e prolongado, contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou com objetos contaminados e até mesmo de mãe para filho.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan