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Raízen projeta expansão no negócio de marketing e serviços na safra 22/23

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Segmentos incluem a distribuição de combustíveis e varejo de proximidade e conveniência O ano-safra 2022/2023 começou com volatilidade elevada de preços, câmbio e taxa de juros e será novamente um período desafiador, mas a Raízen projeta forte crescimento no negócio de marketing e serviços, que inclui distribuição de combustíveis e varejo de proximidade e conveniência.

Para o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado dessa operação na safra atual, a companhia projeta intervalo de R$ 4,7 bilhões a R$ 5 bilhões, com alta de até 21% frente aos R$ 4,127 bilhões registrados na safra encerrada em março.

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Maior volume de vendas, captura de ganhos com a plataforma integrada de suprimento e comercialização, o início de operação no Paraguai e a conclusão da compra do negócio de lubrificantes da Shell no início do mês suportam a expectativa positiva.

“Ainda vemos bons volumes no Brasil. O crescimento está vindo, em particular no diesel. Vemos o mesmo cenário do último trimestre [do ano safra 21/22], com melhora das margens”, disse o presidente da Raízen, Ricardo Mussa. “Começamos bem o novo ano-safra no Brasil e o mesmo vale para Paraguai e Argentina”.

Para os próximos seis ou nove meses, disse o executivo, a expectativa para a distribuição no país é de continuidade do ambiente atual, com suprimento de combustíveis restrito e preços domésticos menores que os de importação.

“Não vemos mudança, com os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia e o ano de eleições no Brasil, que vai continuar pressionando para baixo os preços dos combustíveis”, acrescentou.

Em relação às margens da operação, Mussa destacou que a rentabilidade no Brasil permanece abaixo do visto na Argentina e no Paraguai, embora já se veja uma recuperação estrutural que vai se manter nos próximos trimestres. No último trimestre da safra 21/22, a margem Ebitda ajustada do negócio de marketing e serviços da Raízen ficou em R$ 119,2 por metro cúbico, abaixo dos R$ 141,1 por metro cúbico vistos um ano antes. “Tivemos um bom início de safra em abril”, afirmou.

O quarto trimestre da safra anterior, conforme o comando da Raízen, foi especialmente desafiador no Brasil. Na comparação com os três meses anteriores, a queda nos volumes comercializados refletiu o forte aumento dos casos de covid-19 no período. Além disso, a movimentação dos preços do etanol no intervalo afetou a estratégia de suprimentos da Raízen.

Conforme Mussa, o crescimento registrado no início do novo ano safra é comum aos três países em que a companhia tem operação: Brasil, Argentina e Paraguai.

No mercado paraguaio, destacou Mussa, a conversão dos postos Barcos y Rodados (B&R) para a bandeira Shell surpreendeu positivamente. “A marca Shell foi muito bem aceita. O país se lembra da marca e paga um prêmio [por seus produtos e serviços]”, observou, acrescentando que as margens ainda devem avançar naquele mercado.

A Raízen não revela os números da recente operação de lubrificantes, na esteira da aquisição do negócio da Shell. A contribuição para os resultados da Raízen ficará visível a partir deste mês, acrescentou o executivo.

“É um negócio muito saudável e chega em ótimo momento, com ganho de participação de mercado e volumes crescentes”, disse.

Ricardo Mussa, CEO da Raizen

Claudio Belli/Valor

Fonte: Valor Invest

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