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Além de Donbass, Rússia quer controlar regiões separatistas da Moldávia

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A Rússia quer controlar totalmente o sul da Ucrânia e a região do Donbass (leste). Foi essa a afirmação feita pelo subcomandante das forças do distrito militar do centro da Rússia, Rustam Minnekayev, nesta sexta-feira, 22. “Desde o início da segunda fase da operação especial, um dos objetivos do exército russo é estabelecer o controle total sobre o Donbass e o sul da Ucrânia. Isto permitiria garantir um corredor terrestre até a Crimeia“, explica Minnekayev que também reitera que essa conquista vai assegurar um corredor terrestre até a Crimeia e uma influência nas infraestruturas chaves da economia ucraniana, como os portos do Mar Negro, por onde são feitos os embarques de produtos agrícolas e metalúrgicos.

A conquista do sul da Ucrânia também ajudaria os separatistas na região moldava da Transnístria, que desde 1992 controlam um território da Moldávia – país pertencente à União Soviética e que tem um governo pró-Ocidente. “O controle do sul da Ucrânia também é um corredor para a Transnístria, onde também observamos casos de opressão da população de língua russa”, disse o general. Diante das declarações, o governo da Moldávia convocou imediatamente o embaixador russo e expressou profunda preocupação.

Se as palavras de Minnekayev se concretizarem, esse seria o maior detalhamento já divulgado pela Rússia em relação ao conflito com a Ucrânia que já beira os dois meses, e também indicaria uma ambição muito maior do que foi anunciado por Vladimir Putin que informou que seu plano era libertar Donbass – local que conta com a região de Donetsk e Luhansk, que tiveram sua independência reconhecida por Putin em 21 de fevereiro. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, não comentou sobre as declarações durante a entrevista coletiva que é realizada diariamente. Oleksiy Reznikov, ministro da defesa ucraniano, se posicionou sobre o depoimento de Minnekayev. Em seu Twitter, ele declarou: “Eles pararam de esconder”, se referindo a Rússia e sua reais intenções no conflito com a Ucrânia.

Fonte: Jovem Pan

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