Presidente afirmou que parlamentares 'querem no final das contas é mandar recursos para sua cidade' e que ele não tem 'nada a ver com isso' O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que as emendas RP9, conhecidas como parte do “orçamento paralelo”, ajudam a “acalmar” o Parlamento. Indicadas pelo relator da Lei Orçamentária Anual, as emendas definem prioridades do Executivo sem detalhamento sobre o controle da execução orçamentária e os critérios para priorização de um grupo de um parlamentar em detrimento de outro. Bolsonaro afirma que Guedes seguirá ministro em caso de reeleiçãoBolsonaro defende blogueiro Allan dos Santos, foragido da JustiçaBolsonaro: Acabou a corrupção no BrasilSTF não deve pautar Caso Covaxin até junho“Então essa é outra parte de emenda que ajuda a acalmar o Parlamento, o que eles querem no final das contas é mandar recursos para sua cidade, não tenho nada a ver com isso. Quando falam em orçamento secreto, é falta caráter por parte da imprensa porque é publicado no Diário Oficial da União”, argumentou Bolsonaro, em entrevista ao “Irmãos Dias Podcast”, reproduzida hoje nas redes sociais. Antes de se eximir de responsabilidade do expediente, que o ajudou a angariar apoio no Congresso priorizando aliados, o presidente justificou: "Quando chegou para mim, eu vetei [a RP9]. Voltou para o Congresso, derrubaram o veto, passou a ser lei. Depois foi questionado no Supremo, a ministra Rosa Weber deu uma liminar derrubando o RP9, as emendas secretas segundo a imprensa. E depois ela viu que estava de acordo comigo, voltou atrás e o Supremo disse que é constitucional”.
Fonte: Valor Invest
