Presidente diz ter salvo "a economia brasileira" e salvo "o Brasil de uma catástrofe" durante a pandemia O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (11), em entrevista à rádio Liberal, do Pará, que o chamado tratamento precoce contra a covid-19, cuja ineficácia já foi cientificamente comprovada, salvou vidas no Brasil.Bolsonaro: Acabou a corrupção no BrasilBolsonaro defende blogueiro foragido da JustiçaBolsonaro comenta inflação e possibilidade de Braga Netto como vice"Trabalhamos também bastante aqui para dar liberdade ao médico para o tratamento precoce. Demonizaram, satanizaram o tratamento precoce. As pessoas tinham que procurar o médico quando contaminado (por covid), o médico mandava para casa e pedia para procurar o hospital quando sentisse falta de ar. Procurar pra quê? Pra se entubado? Muita gente foi salva pelo tratamento precoce, hoje nós já vemos os informes no Brasil dos medicamentos usados, por exemplo, para combater a Malária, a cegueira dos rios, que salvaram vidas. Isso é uma realidade, a verdade que vem a longo do tempo", afirmou o presidente.O discurso de autonomia dos médicos e o uso medicamentos sem eficácia para se curar da covid, como ivermectina, azitromicina e cloroquina, é o mesmo usado durante a abertura da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro do ano passado, e deve estar presente durante sua campanha de reeleição à Presidência.O presidente também voltou a criticar os governadores que adotaram o lockdown durante a pandemia, outro ponto recorrente em seus discursos. "Eu tinha o poder para fechar o Brasil todo, os governadores preferiram ir para o mais fácil, o lockdown. O que nós fizemos, criamos imediatamente o auxílio emergencial de 600 reais para poder socorrer as pessoas. Salvamos o Brasil de uma catástrofe. Essas pessoas com fome iriam para as ruas, invadiriam os mercados com toda certeza, de boa fé, por questão de sobrevivência. Salvamos a economia brasileira", disse Bolsonaro.O projeto original do governo federal sobre o auxílio emergencial era no valor de R$ 300. Na Câmara dos Deputados, sofreu alteração e passou para R$ 600.
Fonte: Valor Invest
