Os Estados Unidos e a Otan condenaram o massacre contra civis ucranianos na cidade de Bucha, localizada ao noroeste de Kiev. No sábado, 2, após forças russas abandonarem a cidade, foram encontrados 20 cadáveres deixados em uma rua com sinais de brutalidade. O prefeito de Bucha, Anatoly Fedoruk, afirma que 300 corpos foram enterrados em vala comum. “É uma brutalidade contra os civis que não vimos na Europa em décadas. É horrível e absolutamente inaceitável”, declarou Jens Stoltenberg neste domingo, 3, ao canal CNN. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, afirmou que as imagens são “um soco no estômago”. O Ocidente não acredita que o recuo do Exército de Vladimir Putin na capital da Ucrânia representa o fim da violência na região. “Esta é a realidade do que acontecerá todos os dias enquanto a brutalidade da Rússia contra a Ucrânia continuar”, acrescentou Blinken.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, chamou de “genocídio” o que aconteceu em Bucha. É a eliminação de toda a nação e do povo”, disse ao programa “Face the Nation”, de acordo com uma transcrição divulgada pela emissora. “Os russos pretendem eliminar o maior número possível de ucranianos. Nós devemos detê-los e expulsá-los”, escreveu no Twitter Dmytro Kuleba, ministro ucraniano das Relações Exteriores. A Ucrânia afirma que o ataque foi internacional e pede aos país do G7 “novas sanções devastadoras”. O Ministério da Defesa da Rússia emitiu um comunicando negando a responsabilidade pelas mortes: “Durante o tempo em que esta localidade esteve sob controle das Forças Armadas russas, nenhum morador sofreu ações violentas”.
Jovem Pan