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Dólar recua e ronda R$ 4,75 com negociações entre Ucrânia e Rússia; Bolsa sobe

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Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro voltaram a operar no campo positivo nesta terça-feira, 29, com a queda do temor internacional após avanço nas negociações para um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia. No cenário doméstico, os investidores acompanham as repercussões da troca do comando da Petrobras com a indicação do economista Adriano Pires para o posto do general Joaquim Silva e Luna. Por volta das 10h20, o dólar recuava 0,5%, cotado a R$ 4,750. O câmbio chegou a mínima de R$ 4,718, enquanto a máxima não passou de R$ 4,764. A divisa norte-americana encerrou a véspera com avanço de 0,53%, cotado a R$ 4,773 e interrompeu a sequência de oito dias seguidos de desvalorização ante o real. Seguindo o bom humor dos mercados internacionais, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, registrava avanço de 1,4%, aos 120.388 pontos. O pregão desta segunda-feira, 28, fechou com leve queda de 0,3%, aos 118.737 pontos

Após negociações significativas entre as delegações da Rússia e da Ucrânia em Istambul, na Turquia, os russos afirmaram nesta terça-feira que vão reduzir “radicalmente” a atividade militar perto de Kiev e Chernihiv. “À medida que as negociações sobre um acordo de neutralidade [em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)] e o status não nuclear da Ucrânia entram em uma dimensão prática (…), foi decidido, para aumentar a confiança, a redução radical da atividade militar em Kiev e Chernihiv”, declarou o vice-ministro da Defesa russo, Alexandre Fomine, em Istambul. O chefe da delegação russa, Vladimir Medinksi, classificou as negociações desta terça como “significativas”. As indicações de redução das tensões derrubam a cotação do petróleo. O barril do tipo Brent, referência na maior parte do mundo, operava com queda de 5,5%, aos US$ 106. Já o WTI, base do mercado nos EUA, recuava 5,7%, aos US$ 99.

Na pauta doméstica, os investidores analisam o movimento de troca no comando da Petrobras. Após semanas de atrito com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio ao encarecimento dos combustíveis, o presidente Silva e Luna foi informado nesta segunda-feira que vai deixar a presidência. O governo indicou Adriano Pires, diretor-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), onde coordena projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural. O anúncio da troca não gerou grandes impactos devido ao histórico de defesa do novo indicado da atual política de preços da estatal.

Em entrevista à Jovem Pan News no último dia 10 de março, logo após a Petrobras reajustar o gás de cozinha, o diesel e a gasolina em quase 25%, Pires defendeu a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis para evitar os impactos ao consumidor. Para o economista, num primeiro momento, seria criar uma política de subsídio direta dos combustíveis, de três a seis meses de duração, com recursos de dividendos e royalties da exploração do petróleo. “Você faria uma coisa parecida na época dos R$ 600 da pandemia, seria uma medida provisória, pedindo um crédito extraordinário. E nesse prazo de três a seis meses, a gente veria a guerra terminar ou ser apaziguada. E, com um novo preço de barril de petróleo, a gente começaria a discutir realmente a ideia do fundo”.

Fonte: Jovem Pan

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