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Mobilidade urbana e serviços são atrativos no Campo Belo

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Vizinho a centros empresariais, shopping centers e parques, bairro da Zona Sul tem acesso facilitado a corredores de ônibus, metrô e aeroporto mais antigo da cidade Poucos bairros de São Paulo oferecem tantas opções de mobilidade quanto o Campo Belo, na Zona Sul da cidade. A oferta inclui vias arteriais importantes como as avenidas Ibirapuera, 23 de Maio, Washington Luís e Jornalista Roberto Marinho, a linha 5/Lilás do metrô — que deve ganhar um reforço de sete quilômetros da linha 17/Ouro, com monotrilho elevado, até dezembro deste ano —, conectada ao serviço de trens da CPTM, com boa malha de ciclovias e, ainda, o Aeroporto de Congonhas, responsável direto pelo crescimento do local.

Toda essa infraestrutura dá aos moradores a opção de deixar o carro em casa e ir trabalhar nas empresas localizadas nos centros empresariais da Berrini e da Faria Lima, utilizando o sistema de transporte público.

No bairro, o setor de serviços é o forte da economia local, onde é possível “resolver a vida” em lojas, bancos, escolas e lanchonetes nas ruas Vieira de Moraes e Joaquim Nabuco, por exemplo. E há três shopping centers — Ibirapuera, Morumbi e Market Place — a apenas alguns minutos de distância de carro, facilmente acessáveis.

A gastronomia do Campo Belo é uma atração à parte, com o Café Artigas, na Rua Barão de Jaceguai, perfeito para um almoço demorado nos jardins da casa que fora construída pelo famoso arquiteto modernista Vilanova Artigas, em 1949. Lá também funciona o instituto em que é possível conhecer a trajetória dele e prestigiar outras exposições ligadas a arquitetura e design. Outras boas opções de onde comer e beber podem ser encontradas na rua Gabrielle D"A nnunzio, local de concentração de charmosos restaurantes das mais diversas culinárias, além de cafés e pizzarias.

Por tudo isso, o Campo Belo vem se tornando um dos lugares mais desejados para se morar da cidade, o que tem atraído incorporadoras. Diversos empreendimentos modernos e luxuosos podem ser encontrados pelas ruas arborizadas do bairro. Outros tantos lançamentos também estão disponíveis no mercado. O Balkon Campo Belo, com destaque na arquitetura contemporânea e apartamentos amplos — com quatro suítes, plantas de até 373 metros quadrados e preços a partir de R$ 3,9 milhões —, é a aposta da incorporadora Even na região.

“O bairro tem uma infraestrutura completa de comércio e serviços de qualidade, com alta gastronomia e excelentes escolas. Aliado a tudo isso, mantém um ar bucólico, o que tem atraído quem busca qualidade de vida”, diz o diretor-executivo de Incorporação da empresa, Marcelo Dzik.

Outro lançamento no bairro, o Cyrela Bothanic aposta na união da natureza com o design em um projeto sofisticado com estúdios e apartamentos de dois dormitórios, a fim de conquistar moradores mais jovens. “A região tem recebido projetos originais, modernos e com uma identidade única nos últimos anos”, avalia Orlando Pereira, diretor Comercial da Cyrela.

Já os novos condomínios horizontais do bairro têm fascinado famílias em início da vida, com um ou dois filhos. A Seed Incorp, especializada nesse tipo de produto, conta com três empreendimentos no bairro — dois deles ainda com unidades disponíveis à venda. As residências têm 500 metros quadrados privativos, quatro suítes, com salas de estar integradas ao jardim e piscina no rooftop, que chegam a custar R$ 4 milhões.

Para Alexandre Barcellos, diretor de Marketing da Seed, a pandemia aumentou o apreço dos paulistanos por mais espaço para morar e valorizou esses condomínios de alto padrão. “O bairro é um refúgio urbano cercado de bons serviços”, afirma.

Aeroporto de Congonhas fez o bairro decolar

Inauguração da pista nos anos 1930 trouxe turistas para a capital paulista e deu início ao desenvolvimento urbano da região, atraindo comerciantes e novos moradores

Inaugurado em 1936, Aeroporto de Congonhas é um dos mais frequentados do mundo

EDILSON DANTAS/AGÊNCIA O GLOBO

Até o início do século passado, o distrito do Campo Belo — que compreende outros bairros e recebeu o nome por sua exuberante paisagem de pastos verdejantes entre a cidade de São Paulo e a Vila de Santo Amaro — era uma vasta planície, praticamente intacta. A área pertencia a uma influente família local, os Vieira de Moraes, cuja propriedade começou a ser loteada ainda no começo dos anos 1900. O acesso ao lugar era restrito: apenas um bonde fazia o trajeto.

Em 1935, o governo do estado encomendou estudos técnicos para a construção do primeiro aeroporto paulista. A região escolhida foi o distrito da Zona Sul, por ficar distante das cheias do Rio Tietê e contar com certa elevação no terreno. No ano seguinte, o aeroporto foi inaugurado: um edifício principal em art déco, com saguão repleto de obras de arte, como o busto de Santos Dumont de Victor Brecheret na entrada e mural de Di Cavalcanti no Pavilhão das Autoridades.

Logo Congonhas tornou-se um dos aeroportos mais frequentados do mundo, recebendo volumes cada vez maiores de turistas estrangeiros e de outros estados brasileiros. Isso foi o estopim para a urbanização do seu entorno, a chegada do comércio e a atração de novos moradores.

Quase um século depois, o Campo Belo permanece com a característica de um hub importante de mobilidade, seja por via terrestre ou aérea. Um bairro com alta qualidade de vida a partir da imensa facilidade de deslocamento que oferece desde a sua origem.

Fonte: Valor Invest

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