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Ministra Cármen Lúcia cobra Aras sobre investigação de Bolsonaro em caso de pastores no MEC

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Magistrada deu 15 dias para o PGR se manifestar sobre uma notícia-crime contra o presidente apresentado por parlamentares A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou o procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre a necessidade de o presidente Jair Bolsonaro (PL) também ser investigado sobre a existência de um gabinete paralelo dentro do Ministério da Educação.

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Cármen deu 15 dias para o PGR se manifestar sobre uma notícia-crime contra o presidente apresentado por parlamentares, apontando que as "eventuais diligências ou apurações preliminares deverão ocorrer nesta petição" no STF, e não em investigação preliminar da própria PGR.

Nessa quinta-feira (24), a pedido de Aras, ela autorizou a abertura de um inquérito contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para apurar a suspeita de que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos tinham influência na liberação de verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Em seu despacho, Cármen citou reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, que trouxe um áudio em que o ministro da Educação diz priorizar o atendimento a pastores a pedido do presidente.

Ministra Cármen Lúcia deu 15 dias para o PGR se manifestar sobre uma notícia-crime contra o presidente apresentado por parlamentares

Rosinei Coutinho/SCO/STF

"Tem-se da notícia publicada e que fundamenta o pedido de abertura de inquérito para a apuração dos fatos relatados quanto ao Ministro da Educação, que ele teria afirmado, em reunião com prefeitos municipais, que repassaria verbas para Municípios indicados pelo pastor de nome Gilmar, a pedido do presidente da República Jair Bolsonaro", apontou.

Na peça, a ministra, inclusive, transcreveu o áudio em que o titular do MEC cita Bolsonaro: "Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar. Porque foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão de Gilmar”.

Para Cármen, os fatos imputados a Ribeiro "estão intimamente conexos com a sua própria fala sobre a eventual participação de Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República".

"Assim, pela gravidade dos fatos subjacentes ao que expresso pelo ministro de Estado e que levaram o Procurador-Geral da República a pedir a esse Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito para averiguar a veracidade, os contornos fáticos das práticas e suas consequências jurídicas, tem-se por imprescindível a investigação conjunta de todos os envolvidos e não somente do Ministro de Estado da Educação", disse.

Fonte: Valor Invest

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