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Aliança Lula-Alckmin não tem relação com aspectos econômicos, diz Gleisi Hoffmann

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A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nessa quarta-feira (23) que a aliança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, recém-filiado ao PSB, não tem vínculo com aspectos econômicos do futuro plano de governo, mas caráter político.

Trata-se, nas suas palavras, de “uma aliança política pela democracia”. Um gesto, segundo ela, para “salvaguardar a democracia”. As declarações foram dadas durante programa transmitido pela internet promovido pelo cientista político Alberto Almeida e pelo economista José Márcio Rêgo, da FGV-SP.

Intitulado no YouTube como “O PT e as visões do mercado financeiro”, o programa colocou Gleisi para conversar com gestores de recursos e uma jornalista especializada em economia.

União entre Lula e Alckmin se trata apenas de “uma aliança política pela democracia”, diz deputada federal Gleisi Hoffmann

Silvia Costanti / Valor

A presidente do PT não poupou críticas à regra do teto de gastos implantado no Brasil em 2017 pelo governo Michel Temer. Disse que a norma impede que o Estado faça investimentos e promova ações sociais, mas não impede “barbaridades” que têm sido feitas pelo governo Jair Bolsonaro (PL).

Ao dizer que a regra do teto foi “desmoralizada”, citou os gastos emergenciais promovidos pelo governo e a conivência com as chamadas emendas de relator, gastos ordenados por parlamentares “sem planejamento e sem transparência”.

Gleisi afirmou que o país já possui a Lei de Responsabilidade Fiscal e que, na sua opinião, não é necessário ter âncora fiscal. “No nosso governo, tivemos superávits fiscais sucessivos”, afirmou, lembrando que isso foi alcançado sem norma de teto de gastos. “Que estabilidade essas medidas deram ao mercado? Nenhuma”, completou.

A presidente do PT também fez uma crítica enfática à política de preços da Petrobras pareada com o preço internacional do petróleo, uma modalidade também implementada no governo Temer. Ela afirmou que o preço da extração do óleo no Brasil é baixo, na comparação com outros países, e chegou a classificar a política de paridade como “um roubo” e “uma vergonha”. Uma medida que custa caro à economia real, afirmou, apenas para garantir lucro para investidores estrangeiros.

Fonte: Valor Invest

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