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Ministro da Educação procura bancada evangélica para se segurar no cargo

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No grupo de parlamentares evangélicos, ainda não há consenso sobre defender o ministro ou cobrar sua saída Alvo de denúncias de irregularidades na distribuição de recursos do Ministério da Educação, o ministro Milton Ribeiro procurou o presidente da bancada evangélica no Congresso, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para se explicar e buscar apoio para permanecer no cargo. Uma reunião entre os dois deve ocorrer na tarde desta quarta-feira.

No grupo, ainda não há consenso sobre defender o ministro ou cobrar sua saída. Sóstenes, primeiramente, criticou Ribeiro e defendeu que ele se explicasse até esta quarta-feira. O ministro soltou uma nota considerada por eles protocolar, negando irregularidades, mas sem explicar as denúncias de um “gabinete paralelo” para intermediar o repasse para cidades.

Ribeiro foi flagrado em áudio divulgado pelo jornal “Folha de S.Paulo” afirmando que favorece, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), a liberação de obras intermediadas por dois pastores que, sem terem cargo na pasta, atuam em um esquema informal de obtenção de recursos. Em troca das verbas, o ministro diz na gravação que “o apoio que pedimos não é segredo”. “É apoio sobre construção das igrejas”, disse.

Na terça-feira, o jornal “Estado de S. Paulo” relevou que o prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), contou ter recebido um pedido de R$ 15 mil antecipados de um desses dois pastores (Arilton Moura) para protocolar demandas no ministério e 1 kg de ouro após a liberação do dinheiro para a cidade.

Sóstenes faria um pronunciamento à imprensa na manhã desta quarta-feira, mas a fala foi adiada para o fim da tarde após uma reunião entre os deputados da bancada evangélica e uma ligação de Ribeiro o chamando para uma conversa após o almoço. O parlamentar ficou de ouvir o ministro antes de declarar qual a posição da bancada sobre o caso.

O deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) disse que é difícil um posicionamento agora por falta de consenso dentro da bancada. “Os deputados estão conversando entre si, todo mundo muito angustiado. Por se tratar de um caso que envolve o nome de pastores, nossas bases se angustiam muito com isso”, contou.

Milton Ribeiro

Cristiano Mariz/Agência Globo

Fonte: Valor Invest

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