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Luís Carlos Cardoso

Após mudança de barco, brasileiro quer retomar topo da paracanoagem

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3.09.21 - Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 - Luis Carlos Cardoso conquista a prata na categoria KL1 200m da Canoagem Velocidade - Miriam Jeske/CPB @miriamjeske.ph

"A disputa com o Peter segue acirrada. Testei o [novo] barco no Mundial e baixei bastante o tempo, ficando lado a lado com ele. Foi a primeira vez que utilizei [a embarcação]", contou Luís Carlos, à Agência Brasil. "Na paracanoagem, a gente sempre tem de utilizar algum tipo de adaptação para desenvolver a técnica e isso acaba dificultando, porque acaba tendo um peso a mais e isso aumenta o tempo. Em questão de leveza, eles [barcos da Paralimpíada e do Mundial] são iguais, mas a estabilidade é diferente e a forma também. A cada ano, a gente tem de pensar nessa evolução, para tentar ganhar nos milésimos", completou o canoísta, dono de seis ouros em Mundiais (um no caiaque e cinco na canoa).

O caminho de Luís Carlos rumo ao Mundial começa na Copa Brasil de paracanoagem, entre os dias 25 e 26 de março, em Campo Grande. O torneio servirá como seletiva nacional para o torneio em águas canadenses.

"Esse Mundial será importante porque o do ano que vem já será uma seletiva para 2024. É um ciclo diferente, bem menor, então o Mundial praticamente dá início a esse ciclo. No do ano passado, estávamos saindo da Paralimpíada, cansados. Desta vez, não, é praticamente o começo", comentou o brasileiro, que ficou paraplégico aos 25 anos, devido a um parasita que se alojou na medula.

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O caminho de Luís Carlos rumo ao Mundial começa na Copa Brasil de paracanoagem, entre os dias 25 e 26 de março, em Campo Grande. O torneio servirá como seletiva nacional para o torneio em águas canadenses.

"Esse Mundial será importante porque o do ano que vem já será uma seletiva para 2024. É um ciclo diferente, bem menor, então o Mundial praticamente dá início a esse ciclo. No do ano passado, estávamos saindo da Paralimpíada, cansados. Desta vez, não, é praticamente o começo", comentou o brasileiro, que ficou paraplégico aos 25 anos, devido a um parasita que se alojou na medula.

Luís Carlos treina na Represa Billings, em São Bernardo do Campo (SP), junto da sul-mato-grossense Débora Benevides (terceira colocada no Mundial da Dinamarca e finalista paralímpica em Tóquio) e do carioca Caio Ribeiro (bronze na Paralimpída do Rio de Janeiro, em 2016), todos orientados pelo técnico Akos Angyal - húngaro, como o principal rival do piauiense. O país europeu, aliás, é referência quando o assunto é canoagem, sendo o que mais conquistou medalhas olímpicas (86) e o terceiro com mais ouros (28).

Desde 2014, os brasileiros treinados por Angyal realizam intercâmbios com atletas do clube húngaro MVSC. No momento, por exemplo, a canoísta Netta Gábor (que representou a Hungria em campeonatos europeus de base) está no Brasil acompanhada do técnico Attila Guba.

"Sou super privilegiado de ter um técnico húngaro. A canoagem é muito bem desenvolvida lá. É como o futebol para nós. Fazemos estágio lá antes das competições mais importantes. Isso nos dá uma motivação maior. Podemos aprender cada vez mais, pegar um pouco do que eles têm. A disciplina é incrível. Essa troca nos energiza e nós também passamos um pouco da nossa cultura e o jeitinho brasileiro de treinar", concluiu Luís Carlos.

Fonte: Agência Brasil

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