Por aqui a "guerra" é política. Até 2 de abril, quando acaba o prazo de filiação a um partido para quem vai disputar as eleições deste ano, pressão, manobras, promessas quebradas e juras de "acordo" se intensificarão.
No momento, várias "batalhas" estão sendo travadas. E muitas terão desfechos inesperados. O pré-candidato do PSDB ao governo, Rodrigo Cunha pode por exemplo "perder" – literalmente – um importante grupo de pré-candidatos a deputado estadual. Pior, perder para um dos seus principais adversários, o pré-candidato a governo, que lidera algumas pesquisas (inclusive a última registrada divulgada em Alagoas).
O imbróglio foi noticiado em primeira mão pelo jornalista Wadson Régis (um dos mais bem informados do Estado)
"Na treta de hoje, o despejo de Cibele Moura (PSDB) e Marcos Barbosa (Cidadania), que serão comunicados pelo senador Rodrigo Cunha para que procurem outra composição política", registrou Wadson no último dia 10.
"O motivo é de conhecimento de todos. Cibele e Marcos votarão em Paulo Dantas. É aí onde entra Davi Maia (PSDB), que lidera a formação da chapa proporcional. Ele firmou palavra com os pré-candidatos para não permitir a legenda para os colegas. Davi levou a decisão do grupo para Rodrigo Cunha " explica o jornalista.
De fato, o grupo que tem, além de Maia, nomes conhecidos como André Monteiro, Mesaque, Lelo Maia, Sérgio do Sindicato e Teca Nelma – entre outros – já conversou com Rui Palmeira, como revela um interlocutor.
"O grupo do PSDB, inclusive Davi Maia, pode migrar para o PSD de Rui Palmeira. Motivo: a inércia de Rodrigo Cunha em cumprir a palavra. Ele deu palavra a todos os candidatos, mas está inerte. Os candidatos esperam até quarta-feira. Se até quarta não resolver, os caras pulam", aponta.