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Auxílio emergecial

Dólar sobe com pressão por auxílio e investidores à espera do BC dos EUA


O mercado financeiro opera pressionado nesta quarta-feira, 27, com o misto de expectativa pela primeira reunião do Banco Central dos Estados Unidos (Fed, na sigla em inglês), e apreensão no cenário doméstico com o avanço da pandemia do novo coronavírus e as negociações para a volta do auxílio emergencial. Diante deste cenário, o dólar engatava alta de 1,49% às 12h50, cotado a R$ 5,406. A divisa bateu a máxima de R$ 5,415, enquanto a mínima não passou de R$ 5,351. Na véspera, o dólar fechou com recuo de 3,3%, cotado a R$ 5,326. Seguindo o viés de baixa nos mercados globais, o Ibovespa registra recuo de 0,54%, aos 115.821 pontos. O principal índice da B3 fechou o pregão desta terça-feira, 26, com queda de 0,78%, aos 116.464 pontos.

Técnicos do Fed devem publicar a partir das 16h30, no horário de Brasília, a taxa de juros para a economia norte-americana. A expectativa é que a autoridade monetária mantenha o índice entre 0% e 0,25%, dando continuidade à política de estímulos financeiros em meio ao processo de recuperação contra a pandemia do novo coronavírus. Ainda no noticiário internacional, o mercado reage de forma negativa aos entraves para a imunização em diferentes países. Nesta quinta-feira, a escassez de vacinas contra a Covid-19 levou Nova York a suspender por tempo indeterminado a sua campanha de vacinação. No outro lado do Atlântico, a farmacêutica AstraZeneca cancelou a reunião que teria hoje com representantes da Comissão Europeia para apresentar um plano detalhado de entrega e distribuição da vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. O encontro seria o terceiro nesta semana, já que os outros dois realizados na segunda-feira, 25, foram considerados insatisfatórios.

Na pauta doméstica, os investidores acompanham com atenção as tratativas entre o Legislativo e o governo federal para a volta do auxílio emergencial. Apesar de o Ministério da Economia manter a posição contrária ao recurso, que consumiu cerca de R$ 320 bilhões do cofres públicos no ano passado, o recrudescimento da pandemia e os entraves para a vacinação geram pressão para novas rodadas de pagamento. O tema, inclusive, é defendido pelos principais candidatos ao controle da Câmara dos Deputados e do Senado. O principal temor do mercado é que a medida aumente o rombo dos gastos públicos e ameace a manutenção do teto de gastos. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira que o governo federal respeitará o controle fiscal e que não vai permitir que medidas adotadas para mitigar os efeitos da pandemia virem gastos fixos. Já o chefe da equipe econômica, Paulo Guedes, foi mais drástico e afirmou que o retorno do auxílio travará os investimentos em saúde, educação e segurança pública. “Pegar o dinheiro e sair correndo é fácil. Agora tem que pagar, tem que ter sacrifícios impostos. Quando se tá em guerra, não é só receber armamento, é também pagar o armamento. E a população tem o custo de não ver as outras despesas crescendo, porque você está devotando tudo ao combate, ao auxílio emergencial”, afirmou.

 

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