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União Europeia exclui sete bancos russos da SWIFT e bloqueia dois veículos de comunicação

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Sete bancos russos foram excluídos pela União Europeia nesta quarta-feira, 2, do sistema internacional SWIFT. A decisão foi tomada como forma de retaliação à invasão da Rússia à Ucrânia que já dura sete dias. Com essas sanções, os 27 países da UE restringem a economia russa das finanças globais. Dos nove bancos em operação, apenas dois, o Sberbank, principal banco do país, e o Gazprombank, ligado à venda de hidrocarbonetos, ficam de fora. VTB, o segundo maior banco da Rússia, Bank Otkritie, Novicombank (financiamento industrial), Promsvyazbank, Rossiya Bank, Sovcombank e VEB (banco de desenvolvimento do regime), estão na lista de bancos excluídos.

Segundo uma autoridade europeia, a decisão por eliminar esses bancos é pelo fato de que eles são “os primeiros envolvidos no financiamento dos esforços de guerra” e essa exclusão engloba cerca de um quarto do volume do sistema bancário. A medida está prevista para entrar em vigor a partir do dia 12 de março, de acordo com o Diário Oficial da UE que também confirmou que os veículos de comunicação RT e Sputnik estão impedidos de fazerem transmissões na televisão e na internet na Europa, por estarem sendo acusados de serem instrumentos de "desinformação da Rússia na sua guerra contra a Ucrânia". Esta medida deve ser aplicada por cada Estado-membro por meio de sua autoridade reguladora dos meios de comunicação social e dos seus operadores de telecomunicações.

Até 2022, o único país que havia sido excluído do SWIFT foram os bancos iranianos em 2012. A retirada dos russos é vista como uma "arma atômica" financeira, pois essa plataforma permite operações como o trânsito de ordens de pagamento e de transferência de fundos entre bancos. Desde a anexação da Crimeia em 2014, cerca de 80% do sistema bancário russo foi alvo de sanções financeiras da União Europeia. Diante da exclusão dos bancos russos, a Alemanha e a Itália estavam apreensivas por não poderem mais pagar pelo fornecimento de gás russo, do qual são muito dependentes, caso houvesse o bloqueio do acesso ao SWIFT dos bancos russos responsáveis por essas transações.

Fonte: Jovem Pan

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