A cidade de Nova York demitirá cerca de 3.000 funcionários nesta sexta-feira, 11, principalmente policiais, bombeiros, profissionais de saúde e professores, se mantiverem a recusa em ser vacinados contra a Covid-19. A medida ocorre em meio ao crescente descontentamento com as restrições para combater a pandemia, o que levou vários Estados a suspenderem a obrigatoriedade da máscara em locais fechados. O prefeito Eric Adams anunciou, em 31 de janeiro, que 11 de fevereiro seria o último dia de trabalho para funcionários não vacinados. Ao todo, isso representa menos de 1% da força de trabalho dos 370.000 funcionários da cidade de Nova York. Destes, 95% já receberam pelo menos uma dose da vacina. “Tem que se vacinar. Se não seguir as regras, você está tomando essa decisão”, disse Adams na quinta-feira em coletiva de imprensa. “Todo mundo entendeu”, acrescentou.
A cidade de Nova York, que foi duramente atingida pelo coronavírus em 2020, decretou a vacinação obrigatória para todos os funcionários desde 1º de novembro passado. A partir de 27 de dezembro, ampliou essa exigência para os trabalhadores das 184 mil empresas do setor privado e para maiores de 12 anos que quisessem entrar em locais públicos como restaurantes e teatros ou cinemas. Esta semana, um grupo de sindicatos entrou com uma ação em que alegam que a cidade está desrespeitando os procedimentos para demitir funcionários. Em outros lugares como São Francisco, o estado de Washington e Massachusetts, centenas de trabalhadores perderam seus empregos por se recusarem a se vacinar.
*Com informações da AFP
Jovem Pan