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Estado Islâmico

O que se sabe sobre a morte do chefe do Estado Islâmico

Um dia após a morte do líder do grupo Estado Islâmico (EI), Abu Ibrahim al-Qurashi, em uma operação dos Estados Unidos na Síria, muitas dúvidas permanecem sobre a intervenção e o futuro do grupo jihadista. Qurashi foi morto na cidade de Atme durante uma operação aérea noturna contra sua casa. Segundo autoridades dos EUA, o local de esconderijo já era confirmado desde o último ano. O proprietário do imóvel informou à AFP que Qurashi morava lá há 11 meses. O ataque ocorreu dias após o EI lançar sua maior operação em anos contra uma prisão administrada por curdos na cidade de Hassake. De acordo com a Casa Branca e oficiais de defesa dos EUA, Qurashi foi morto após detonar uma bomba para evitar sua prisão. Além do líder terrorista, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) registrou 13 mortos, incluindo pelo menos seis crianças e dois bebês.

“Ele se matou junto com sua família sem lutar, mesmo quando tentávamos pedir sua rendição e lhe oferecer um caminho para sobreviver”, disse o chefe do Comando Central dos EUA, general Kenneth McKenzie. Danos visíveis na casa de três andares tendem a confirmar que pelo menos uma explosão ocorreu dentro da casa. O porta-voz do Pentágono dos EUA, John Kirby, disse que foi identificada a impressão digital de Qurashi no local, mas não disse se as forças dos EUA levaram o corpo ou o deixaram.

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O ataque à prisão de Ghwayran levantou temores de um ressurgimento do EI, quase três anos depois de perder os últimos territórios de seu califado. Hassan Hassan, autor de um livro sobre o grupo jihadista, acredita que o ataque à prisão “não faz parte de um retorno estratégico nem é uma indicação de recuperação”. “O grupo continua fraco e exposto”, segundo o especialista. O ataque de quinta-feira, diz ele, é mais uma evidência da crescente eficácia das forças americanas e aliadas. Especialistas dizem que há poucos nomes para o possível sucessor de Qurashi, mas que o próximo líder certamente virá da mesma região. Qurashi era um turcomano da cidade iraquiana de Tal Afar que desempenhou um papel fundamental na campanha de limpeza étnica contra a minoria yazidi em 2014.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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