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Alagoas

Artesãos são vítimas de agressões após confusão na orla de Maceió


Dois jovens procuraram a Central de Flagrantes, no bairro do Farol, em Maceió, na noite de domingo, 30, para denunciar que foram vítimas de agressão cometida por quatro homens na orla da capital alagoana.

Segundo informações colhidas pela equipe de reportagem da TV Pajuçara, um dos suspeitos da violência passeava com o cachorro quando foi abordado pela vítima de 18 anos, que faz artesanato com palha de coqueiro e teria oferecido o material ao agressor.

Testemunhas disseram que o homem gritou com o rapaz e pediu para que ele se afastasse porque estava incomodando o cão que não parava de latir. Em seguida, o suspeito o atacou com um soco, houve revide, e mais três homens agrediram o jovem e um amigo dele.

"Ele já foi apertando minha mão com força. Aí eu puxei e pedi para ele me soltar. E ele e o filho dele começaram a me agredir. Tirei apenas uma brincadeira simples e surgiu essa confusão. Meu colega sofreu um empurrão", disse a vítima de 18 anos ao repórter Willamis Tavares.

As agressões foram vistas por alagoanos e turistas que estavam no calçadão da praia. "Infelizmente estávamos em um momento de lazer e nos deparamos com a situação de quatro pessoas agredindo um rapaz que estava ofertando flores. Todo mundo viu que ele ofertou e o cara gritou para ele sair de perto dele porque o cachorro estava latindo", disse uma testemunha à reportagem.

"Outra moça que estava por lá pediu as flores, e o rapaz passou próximo. Aí o cara disse: "eu não disse para você que o cachorro estava latindo?". Aí ele deu um murro no menino, que reagiu, aí foram mais três pessoas em cima dele, ao todo quatro homens. Então todo mundo que estava no restaurante correu para desapartar. "Quem estava lá foi agredido verbalmente, porque eles ameaçaram, sempre falando que tinham conhecimentos", continuou.

De acordo com outra turista, os suspeitos teriam praticado injúria racial contra o jovem. "Não deu para entender o quão injusto foi, o quão desnecessário foi, tanta agressão, por nada. Nada aconteceu por tanta agressão, por isso mesmo muita gente se mobilizou para vir aqui [na delegacia] para ficar a favor dos meninos. Muitas nem se conhecem, mas ficaram horrorizadas. Depois das agressões, eles foram racistas, propagando palavras pesadas, dizendo que tinha que matar", afirmou.

A polícia colheu o depoimento das vítimas e das testemunhas. Não houve registro de prisão depois da denúncia.


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