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Índia libera exportação de vacina de Oxford para o Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pelo anúncio de que o governo indiano liberou a exportação comerciais de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca contra a Covid-19 e fabricado pelo Instituto Serum, da Índia, maior produtor mundial de imunizantes. Um incêndio atingiu a sede do instituto na manhã desta quinta-feira, 21, e cinco pessoas morreram. O fogo não afetou as vacinas. “O governo da Índia liberou as exportações de vacinas contra a Covid-19, e as primeiras remessas serão enviadas nessa sexta-feira para o Brasil e Marrocos, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia. Meus cumprimentos ao Itamaraty, Ernesto Araújo e servidores pelo trabalho realizado”, disse Bolsonaro em seu perfil no Twitter. O ministro das Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla, disse à agência Reuters que o envio dos imunizantes ocorrerá nesta sexta-feira, 22.

No início da semana, a Índia anunciou a exportação de vacinas para Bangladesh, Butão, Ilhas Maldivas, Ilhas Seychelles, Mianmar e Nepal. O governo Bolsonaro vinha enfrentando dificuldades para acertar a liberação das doses. A vacinação no Brasil foi iniciada no domingo, 17, pelo governo do estado de São Paulo – até o momento, o país dispõe apenas de 6 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Em coletiva de imprensa na segunda-feira, 18, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que não havia um prazo definido para o envio dos imunizantes. Nesta quarta-feira, 20, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, negou, em uma audiência na Câmara dos Deputados, que o impasse estava sendo causado por questões políticas. “Em relação ao prazo para entrega das vacinas que estamos importando da Índia, eu não posso mencionar agora um prazo, mas queria reiterar que está bem encaminhado e que estou conduzindo pessoalmente as conversações com as autoridades da Índia”, disse. Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Como a Jovem Pan mostrou, governadores protocolaram um ofício, nesta quarta-feira, 20, pedindo que o presidente Jair Bolsonaro adotasse “diálogo diplomático” com Índia e China visando “assegurar a continuidade do processo de imunização no país”. “Os governadores dos Entes Federados brasileiros que subscrevem este expediente dirigem-se a Vossa Excelência a fim de tratar da premente necessidade de manutenção do fornecimento externo dos insumos empregos na produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Nesse sentido, solicitam a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no país”, diz o documento. Entre os governadores, há o temor de que a vacinação seja interrompido pela falta de insumos necessários para a produção das vacinas.

Fonte: Jovem Pan

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