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Vai viajar? Veja o que é preciso apresentar na hora do embarque

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Empresas aéreas, de turismo e de vendas de passagens orientam sobre protocolos e documentos exigidos para viagens nacionais e internacionais O que não pode faltar na bagagem

Pexels

Com as festas de fim de ano e as férias escolares, o setor de turismo vive momento de retomada. Além das viagens nacionais de fim de ano, o intervalo entre o fim de 2021 e o começo de 2022 deve ser marcado pelas volta dos destinos internacionais. O avanço da vacinação contra a covid-19 flexibilizou restrições e mais países abriram suas fronteiras para viajantes.

Hoje, segundo a plataforma de venda de passagens on-line Kayak, 153 países estão abertos para turistas brasileiros, sendo três deles totalmente sem restrições, como o México. Entre os fechados para turistas brasileiros estão Itália, Grécia e Suécia. A Kayak disponibilizou em seu site a página “Mapa de restrições de viagem”, em que atualiza diariamente informações com as regras de entrada em cada país.

Mas o cenário ainda de pandemia e o avanço da variante ômicron em ritmo intenso em alguns países deixam dúvidas para a hora do embarque. O uso de máscara é obrigatório em qualquer situação: viagens aéreas, terrestres, nacionais ou internacionais. Outra orientação é manter distanciamento de pelo menos 1,5 metro em restaurantes, lanchonetes, rodoviárias, portos ou aeroportos. E sempre higienizar as mãos.

“Como os protocolos mudam constantemente, é importante consultar a agência ou agente de viagem antes de viajar”, orienta a operadora de turismo CVC, que também sugere que o check-in, em caso de viagem aérea, seja feito de forma on-line.

Veja abaixo quais são as orientações

Viagens internacionais

Cada país define quais exigências impõe aos passageiros. Por isso, assim como a Kayak, a CVC lançou um site que reúne informações de documentos necessários e é atualizado em tempo real (www.cvccorp.com.br/fronteiras)

O certificado de vacinação, que lidera a lista de obrigações, pode ser obtido no aplicativo Conecte SUS, em inglês, francês ou espanhol. A plataforma do Ministério de Saúde, no entanto, tem apresentado instabilidade após ataque cibernético há quase duas semanas.

Destino bastante procurado por brasileiros, as autoridades dos Estados Unidos exigem certificado de vacinação completa contra a covid-19, que comprove que a segunda dose (ou a dose única) tenha sido recebida pelo menos 14 dias antes da chegada à região. “O país aceita todas as vacinas aplicadas no Brasil, o que inclui a Coronavac”, observa a CVC.

Além do certificado, é preciso ter em mãos teste negativo para coronavírus, emitido no máximo em até 24h antes do embarque (RT-PCR, RT-LAMP, TMA, NEAR ou HDA ou antígeno). O teste deve conter os mesmos dados que constam no passaporte e deixar claro que o resultado deu negativo ou “não detectado”.

A CVC também explica ser necessário compartilhar com as companhias aéreas alguns dados pessoais pré-embarque, para que seja possível rastrear o passageiro em caso de doença ou contato com infectados.

Para a França, quem não se vacinou também não pode ir. É pedido o comprovante de vacinação pela Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Covishield ou Janssen. Quem tomou a Coronavac pode entrar, mas deve comprovar que recebeu a dose de reforço da Pfizer no mínimo sete dias antes do desembarque.

Já o vizinho Uruguai, por exemplo, exige que todas as pessoas preencham com pelo menos 48 horas de antecedência do embarque a declaração jurada de saúde, em que se anexa o certificado de vacinação, PCR ou PCR-RT ou antígeno, caso tenham contraído o vírus anteriormente, explica a companhia aérea Gol. A empresa publicou uma página (https://www.voegol.com.br/informacoes/abertura-de-fronteiras) com orientações para alguns destinos.

Viagens nacionais

Via aérea

Para quem vai embarcar em voos nacionais, não são exigidos comprovante de vacinação nem testes RT-PCR Negativo ou antígeno.

Mas há exceção. É o caso do arquipélago de Fernando de Noronha (PE). Para entrar, adultos devem apresentar carteira de vacinação digital que conste duas doses de vacina, sendo a última dose ou vacina de dose única aplicada há pelo menos 14 dias. Caso não se cumpra esse prazo da segunda dose, o passageiro deve apresentar também resultado negativo de teste RT-PCR com coleta realizada, no máximo, 48h (dois dias) antes do embarque ou; resultado reagente de IgG por sorologia realizado em laboratório, no máximo, 90 dias antes do dia do embarque ou; resultado reagente de exame anticorpos neutralizantes realizado em laboratório.

Crianças e adolescentes de 7 a 17 anos só devem apresentar resultado negativo de teste molecular RT-PCR realizado no máximo 48h antes do embarque ou resultado reagente de exame IgG porsorologia realizado em laboratório.

Crianças de 0 a 6 anos ficam dispensadas de realizar exames para detecção da covid-19.

Para orientar passageiros, a companhia aérea Azul, que tem voos para Fernando de Noronha, reuniu informações em uma página em seu site, na aba “Novas formas de viajar” (www.voeazul.com.br/nova-forma-de-viajar). Lá, a companhia explica que o passageiro deve assinar um termo de compromisso com o protocolo e as orientações da Vigilância em Noronha.

“De cada voo, serão sorteados 30% dos passageiros que deverão realizar um novo teste RT-PCR para covid-19, de acordo com o período que permanecer na ilha. Os entrantes sorteados para realizar um novo teste RT-PCR para covid -19, e que permanecerem por até quatro dias na ilha, realizarão novo teste na saída”, explica a Azul. Aqueles que permanecerem por mais de quatro dias, deverão realizar novo teste RT PCR no quinto dia de permanência na ilha, sob orientação da Vigilância em Saúde da ATDEFN.

Via terrestre

No caso de viagens por ônibus, também não há exigências de documentação. O site de venda de passagens rodoviárias Click Bus destaca que apenas o Estado da Bahia exige a apresentação do cartão de vacinação (impresso ou digital).

“Contudo, se pretende fazer uma viagem a turismo para outros Estados, é recomendado que tenha em mãos o Passaporte de Vacina, que é exigido em locais turísticos em diversas cidades do país”, acrescenta a empresa em uma página (www.clickbus.com.br/institucional/faq) de perguntas e respostas.

Fonte: Valor Invest

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