Ministros se esforçaram para dizer que estavam rejeitando o passaporte sanitário, em uma forma de agradar Bolsonaro, contrário à exigência de comprovante de vacinação O governo federal informou nesta terça-feira que os viajantes não vacinados que quiserem entrar no país terão que cumprir quarentena de cinco dias e realizarem o teste de covid-19 antes de serem liberados para circular. A decisão, anunciada pelos ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Bruno Bianco (AGU), vai ao encontro das orientações apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em nota técnica.Apesar de ter seguido a recomendação da agência, os ministros se esforçaram para dizer que estavam rejeitando o passaporte sanitário, em uma forma de agradar o presidente Jair Bolsonaro, contrário à exigência de comprovante de vacinação. Queiroga chegou a dizer que o governo não é obrigado a seguir a sugestão da agência reguladora. "A Anvisa é uma das principais agências do mundo, mas seu posicionamento pode ser acatado ou não", afirmou o ministro. Queiroga e Nogueira disseram que exigir comprovante de vacinação poderia configurar discriminação contra alguns países. "Os países que identificam variantes não podem ser punidos com restrição aos seus cidadãos", disse o titular da Saúde. Pixabay
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu por 60 dias a decisão proferida por ele no final...