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Polícia

Corretor de imóveis é encontrado morto em cela da Central de Flagrantes

Brunno Leão Rodrigues estava internado em clínica de reabilitação, foi retirado por policiais civis e levado para a delegacia

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Um daqueles casos polêmicos que podem gerar muita controvérsia em Alagoas. O corretor de imóveis Brunno Leão Rodrigues, de 33 anos, foi encontrado morto, na manhã desta segunda-feira (19), numa das celas da Central de Flagrantes, no bairro do Farol. Ocorrências como esta não são tão raras de acontecer, mas a família de Brunno é enfática em dizer que não se trata de um suicídio.

Vamos aos fatos que antecederam a morte do corretor:

No dia 8 de dezembro do ano passado, Brunno efetuou disparos na imediação no Maikai, no Stella Maris, após se envolver numa confusão com Luiz Fábio Ramos Alves Soares e foi acusado de tentativa de homicídio. A defesa do corretor alegou que ele estava com transtornos psicológicos em função do uso de entorpecentes e outras substâncias psicoativas. Comprovado seus transtornos psicológicos e emocionais, Brunno foi internado no dia 11 deste mês numa clínica de reabilitação para dependentes químicos, onde recebe recebia cuidados multiprofissionais e medicação para aliviar os sintomas de abstinência.

Qual não foi a surpresa da família quando policiais civis estiveram na clínica de reabilitação para prender Brunno Leão por força de um mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz John Silas, da 9ª Vara Criminal da Capital. O corretor foi retirado da clínica no final da tarde da sexta-feira passada (15).

No dia seguinte, a defesa de Brunno, que afirmam que haviam comunicado à Justiça que seu cliente estava internado para a reabilitação, entraram com um pedido de habeas corpus, sob a alegação que o cliente era réu primário, estava em endereço conhecido e em tratamento.

Não houve tempo para receber a resposta judicial. Brunno foi encontrado morto na cela da Central de Flagrantes, que funciona como delegacia de plantão, com uma bermuda enrolada ao pescoço. A primeira tese é que, fora de si pela ausência dos entorpecentes e psicoativos e sem a medicação para controlar a abstinência, ele teria usado a própria bermuda para se suicidar. Versão que é contestada pela família de Brunno, que exige uma apuração detalhada do caso.

O corpo do corretor foi levado para necropsia no Instituto Médico Legal de Maceió e deve ser liberado para o sepultamento nesta terça-feira (19).



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