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Saúde

Alagoas está preparada para receber vacinas e começar a imunização

Governador Renan Filho e prefeitos alagoanos aguardam a chegada da Coronavac e da vacina de Oxfford

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Desde o final de 2020, o governador Renan Filho já vinha planejando a imunização em Alagoas. Com a chegada das vacinas que o governo federal foi buscar na Índia, em um avião da companhia aérea Azul, o governador usou as redes sociais para anunciar que Alagoas está preparada para iniciar a imunização tão logo as doses da Coronavac e da vacina de Oxford chegue ao Estado. O governo do Estado já está com toda a logística preparada para distribuir a vacina nos 102 municípios alagoanos.

Na noite deste domingo (17), após o anúncio da aprovação da Coronavac e da vacina de Oxford por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Renan Filho convocou uma reunião emergencial com os responsáveis pelo plano estadual de vacinação e suspendeu as atividades programadas para a segunda-feira (18), data em que está programado o recebimento dos imunizantes. Ainda não foi informado quando a vacinação terá início, mas a expectativa é de que comece no máximo dois dias após o recebimento das doses.

O prefeito da capital, João Henrique Caldas, também suspendeu a agenda da segunda-feira (18) e convocou sua equipe para acertar os últimos detalhes da imunização. Ele anunciou nas redes sociais que nesta primeira etapa serão vacinados os profissionais da área de Saúde, idosos em asilos e as pessoas com idade superior a 75 anos.

A aprovação

Por unanimidade, os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford contra a covid-19. A decisão depende de publicação no Diário Oficial e de comunicação aos laboratórios para entrar em vigor.

A maioria na direção da agência foi alcançada às 14h54, quando o diretor Alex Machado Campos tornou-se o terceiro a votar favoravelmente à imunização em caráter emergencial com as duas vacinas.

No início da tarde, as três áreas técnicas da Anvisa haviam recomendado a aprovação do uso emergencial. As gerências de Medicamentos, de Monitoramento de Produtos e de Inspeção e Fiscalização Sanitária deram parecer favorável. A recomendação, no entanto, precisava ser submetida à diretoria do órgão.

A primeira diretora a ler o voto foi a relatora do caso, Meiruze Freitas. Ela aprovou o uso emergencial, mas fez ressalvas. Disse esperar que o Instituto Butantan responda, até o fim de fevereiro, sobre os resultados sobre a imunogenicidade (capacidade de produção de anticorpos) da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A relatora destacou não haver alternativa terapêutica às vacinas. A diretora disse ter tomado a decisão com aval da ciência e após trabalho árduo dos técnicos da Anvisa nos últimos dias. "Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores [da Anvisa] vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência", disse Meiruze ao ler o voto.

O segundo voto foi dado pelo diretor Romilson Mota, que acompanhou a relatora. De acordo com ele, o grave cenário da pandemia de covid-19 e o "indicativo de colapso" na rede de saúde justificam a aprovação.

Terceiro a votar, Alex Machado Campos acompanhou os demais diretores. Ele foi seguido pela diretora Cristiane Jourdan Gomes e pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. A votação foi concluída por volta das 15h20.

Após a reunião, a decisão será publicada na página da Anvisa na internet, no extrato de deliberações da diretoria. Existe a possibilidade de o Diário Oficial da União publicar uma edição extra com o resultado da votação.

O uso emergencial pode ser liberado após a publicação oficial e assim que houver comunicação formal aos laboratórios. No caso da CoronaVac, a relatora do caso pediu a assinatura de um termo de compromisso, que também precisa ser publicado em Diário Oficial.

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