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Em meio a calendário incerto, João Menezes se adapta rumo a Tóquio

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“Deu visibilidade, sem dúvida. Comecei a ser um pouco mais conhecido no Brasil. Por meio do Pan, consegui os dois primeiros patrocinadores. Considero a minha maior conquista e o momento mais especial da carreira até hoje”, destaca João, que, para manter o lugar na Olimpíada, tem de seguir entre os 300 primeiros do mundo até o próximo dia 7 de junho.

O título pan-americano e a vaga olímpica marcaram a ascensão de João após percalços no início de carreira profissional. Entre 2014 e 2016, o mineiro operou três vezes o joelho e teve hérnia de disco. A sequência de lesões fez o mineiro pensar em parar de jogar. Um telefonema de seu pai para Rafael Kuerten, irmão do ex-número um do mundo Gustavo Kuerten, o Guga, abriu-lhe um novo horizonte.

“O Rafael disse que o Hugo Daibert, técnico do Bruno Soares [tenista brasileiro, sexto do ranking mundial de duplas], estava indo para Barcelona [Espanha] com um pessoal para treinar. Passamos uma semana lá, treinei bem para caramba e fiquei por um ano e seis, sete, meses. Foi um período fantástico, de muito aprendizado. Saí da zona de conforto, conheci outra cultura, treinei com alguns dos melhores do mundo”, recorda João, que teve como um dos parceiros de quadra o russo Andrey Rublev, oitavo do ranking da ATP.

A solidão na Espanha foi decisiva para João retornar ao Brasil. A experiência no Velho Continente, porém, deu gás para o mineiro alavancar a melhor fase da carreira. Em 2019, antes do ouro no Pan, ele tinha conquistado o Challenger de Samarkand (Uzbequistão). No ano passado, sagrou-se campeão do Challenger de Iasi (Romênia) nas duplas masculinas, ao lado do gaúcho Rafael Matos, com quem foi vice da chave juvenil do US Open, um dos quatro principais torneios do circuito mundial, em 2014.

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O objetivo de João é se aproximar do top-120 do mundo até dezembro. A competição prioritária em 2021, porém, é mesmo a Olimpíada.

“Não gosto de colocar muita expectativa, não [risos]. No Pan, cheguei meio despretensioso e as coisas foram tomando rumo. Quando você ganha um ou dois jogos na chave, vê que tem chance de beliscar algo mais. Caso você não seja um favorito extremo, como um [Novak] Djokovic [tenista sérvio e número um do mundo], tem de pensar jogo a jogo, quem sabe fazer uma boa primeira rodada, pegar ritmo e fazer um bom torneio, mas sem se pressionar tanto”, conclui.

Fonte: Agência Brasil

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