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Japão lança plano para se antecipar a possível nova onda de casos de covid-19

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Premiê japonês revelou plano para aumentar os leitos hospitalares no país e reforçar a capacidade de atendimento O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, revelou nesta sexta-feira (12) um plano para aumentar os leitos hospitalares no país e reforçar a capacidade de atendimento, como forma de preparação para uma possível nova onda de casos de covid-19 durante o inverno.

Embora o Japão tenha o maior número de leitos per capita do mundo, apenas parte deles foi reservada para a pacientes com a covid-19. Durante o último surto, o governo ordenou que pessoas com sintomas leves permanecessem em casa, mesmo se dependessem de oxigênio médico para respirar adequadamente.

Medidas para conter o vírus são fundamentais para que Kishida se mantenha no poder após a insatisfação pública com a resposta dada por seu antecessor, Yoshihide Suga. Criticado pela lentidão em combater a covid-19, o ex-premiê renunciou ao cargo, precipitando a troca no governo.

Segundo o plano divulgado hoje, o governo fará com que hospitais aumentem de 28 mil para 37 mil os leitos destinados para o tratamento da covid-19. Em meados de agosto, quando os casos diários se aproximaram de 25 mil, o sistema de saúde do Japão entrou parcialmente em colapso, com muitas pessoas não conseguindo vagas nos hospitais.

Isso levou o governo a criar instalações médicas temporárias para aceitar pacientes que precisavam de internação nos hospitais. Kishida informou hoje que dobrará a capacidade desses hospitais improvisados para 3,4 mil e aumentará a capacidade dos hotéis, onde pacientes com casos menos graves podem se hospedar, para 61 mil quartos.

“É importante antecipar o pior cenário possível e tomar ações concretas para se preparar para uma próxima expansão das infecções”, disse Kishida em uma reunião com ministros, prometendo garantir a segurança do sistema médico japonês.

Cerca de 75% dos japoneses estão totalmente vacinados contra a covid-19. Kishida prometeu começar a campanha de reforço vacinal a partir de dezembro, focando inicialmente em adultos que receberam a segunda dose há pelo menos dois meses.

O Japão também adquiriu 1,6 milhões de doses do antiviral da Merck contra a covid-19 e pretende aprovar o uso do medicamento até o final do ano. A ideia é oferecer as pílulas a pacientes com sintomas leves, que devem permanecer em casa, embora o tratamento requeira acompanhamento médico.

Fonte: Valor Invest

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