O Ministério da Saúde da Itália anunciou nesta quarta-feira, 13, que o estado de emergência no país será estendido até o dia 30 de abril, visto que o número de casos da Covid-19 aumentou. Além disso, o ministro Roberto Speranza afirmou que a partir de sábado, 16, os deslocamentos entre regiões estão proibidos em todo o território nacional. Antes, essa medida vigorava apenas na Emília-Romanha, Lombardia, Vêneto, Calábria e Sicília. “Estamos no último quilômetro desta batalha, precisamos de uma colaboração leal, de um esforço unido para combater o vírus: os próximos meses serão difíceis”, acrescentou o ministro, garantindo que “não há outra forma senão a unidade para enfrentar a maior emergência sanitária e econômica e civil desde a guerra”.
Enquanto isso, a Itália se mantém otimista em relação à sua campanha de vacinação contra o novo coronavírus. O comissário para a emergência do novo coronavírus na Itália, Domenico Arcuri, afirmou que seis milhões de pessoas devem ser imunizadas até o fim de março no país. Segundo ele, esse número poderá ser alcançado mediante à somatória das vacinas que serão recebidas da Moderna e da Pfizer–BioNTech. Desde o início de sua campanha de vacinação, a Itália já aplicou a primeira dose da vacina em quase 590 mil pessoas.
Vaticano
O Vaticano, considerado um Estado independente apesar de ficar dentro do território italiano, começou a sua vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira, 13. Segundo agência oficial de notícias Vatican News, dez mil doses do imunizante da Pfizer-BioNTech foram adquiridas para serem aplicadas nos membros da Cúria Romana, nos funcionários do Vaticano e nas pessoas atendidas pelo Fundo de Assistência Sanitária. Ainda não se sabe quando o Papa Francisco receberá a vacina, mas ele já afirmou que pretende fazê-lo, defendendo inclusive que o ato é “ético” por defender a própria vida e a vida dos outros. “Eu acredito que eticamente todo mundo deveria tomar a vacina”, disse na ocasião.
Fonte: Jovem Pan