O urologista e cirurgião robótico brasileiro Marcio Covas Moschovas recebeu a segunda dose da vacina da Pfizer na última semana. Natural de Santos, no litoral paulista, Moschovas vive nos Estados Unidos faz dois anos e trabalha em um hospital na Flórida. O médico diz que a alegria dele e dos colegas ao receber a notícia do início da vacinação foi enorme. “Eu nunca fiquei tão feliz de pegar uma fila quanto a fila da vacinação e era uma coisa que ao mesmo tempo era muito gratificante porque você via muita gente aderindo à camapnha, estava esperando isso fazia tempo.”
Mesmo distante, tem acompanhado o combate à pandemia no Brasil. para ele, o alto número de casos e mortes não é culpa exclusiva do governo. Para Marcio Moschovas, traçar um paralelo entre Estados Unidos e Brasil só foi possível no início da pandemia, quando todos países do mundo subestimaram a gravidade do problema. “É comparar o primo rico com o primo pobre. No seguinte sentido, os Estados Unidos, pela condição financeira, conseguem fazer o que quiserem. Então Moderna e Pfizer, que são companhias instaladas e teoricamente americanas, o presidente foi lá e disse: quero 100 milhões de vacinas vou pagar e acabou”, afirma. O urologista, que recebeu a primeira dose da vacina dia 17 de dezembro, não teve nenhum efeito colateral do imunizante, sentindo apenas uma leve dor no braço dois dias após a vacinação. Moschovas também se diz muito otimista em relação ao futuro, principalmente com a chegada das vacinas nas redes privadas de saúde.
*Com informações do repórter Renato Barcellos
Jovem Pan