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Grupo Superbid, do segmento de leilões, entra com pedido de IPO

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Em 2020, as plataformas do Superbid Marketplace realizaram 8.374 eventos de venda (leilões e vendas diretas), atendendo a 2.413 clientes vendedores, gerando um volume total de vendas de R$ 1,63 bilhão O Grupo Superbid, que desenvolve plataformas para a realização de leilões, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).Será uma oferta tanto primária, na qual os recursos captados entram para o caixa da empresa, quanto secundária, na qual os acionistas vendem fatias das suas participações no capital da companhia.

O Superbid foi fundado em 1999 com três tipos de soluções oferecidas. A primeira são as plataformas para digitalização, gestão e comercialização de bens por agentes de venda, chamada de Platform as a Service (PaaS). A segunda é a contratação de serviços por empresas vendedoras também para digitalização, gestão e comercialização de bens, o chamado Value-Added Service (VAS). E, por fim, a plataforma de meios de pagamento para liquidação das transações realizadas no Superbid Marketplace.

Em 2020, as plataformas do Superbid Marketplace realizaram 8.374 eventos de venda (leilões e vendas diretas), atendendo a 2.413 clientes vendedores, gerando um volume total de vendas de R$ 1,63 bilhão. Hoje, o grupo atua no Brasil e mais seis países da América Latina: Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai.

O Volume Bruto de Mercadoria (GMV) do Grupo Superbid nos nove primeiros meses de 2021 até 30 de setembro foi de R$ 2,79 bilhões, o que representa um crescimento de 66,27% ante o mesmo período do ano passado. Já a receita líquida totalizou R$ 132 milhões até o final de setembro deste ano, em avanço de 65% sobre 2020. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 38 milhões, o que corresponde a uma alta de 245,5% na base anual. O lucro líquido somou R$ 18 milhões (alta de 5.900%).

Os recursos captados na oferta primária serão destinados à expansão dos negócios por meio de aquisições, à expansão da estrutura de “squads” (times multidisciplinares) para desenvolvimento dos produtos e evolução da plataforma tecnológica, ao investimento nas unidades de negócio PaaS e VAS, ao desenvolvimento de produtos e soluções fintech e à readequação da estrutura de capital da empresa com redução do endividamento.

A companhia é controlada pela Pavia Participações, que é dona de 89,85% do capital. Os demais acionistas são André Assumpção, Geraldo Azevedo e Antonio Maciel Neto, cada um com 3%, Rodrigo Santoro tem 1,1% e Paulo Scaff de Napoli detém 0,05%. Rodrigo Santoro é diretor da Pavia Participações, que tem como presidente Fabíola Santoro, dona de 0,01% do capital do Superbid.

A oferta é coordenada por Itaú, Credit Suisse, XP e Banco Safra.

Pixabay

Fonte: Valor Invest

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