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Processo de privatização da Eletrobras avança

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Maior empresa nos mercados de geração e transmissão elétrica do país, a Eletrobras (ELET6) tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 55,30 Privatização da Eletrobras dá mais um passo à frente, seguindo o cronograma apertado à risca.

Getty Images

O Conselho do Programa de Parceria para Investimentos (CPPI) aprovou a resolução que define o modelo de privatização da Eletrobras (ELET6), agora sujeita à aprovação do Tribunal de1Contas da União (TCU).

De acordo com o CPPI, a conclusão do processo deve ocorrer no 1º trimestre de 2022. As próximas etapas atualmente seriam:

1. Aprovação do TCU do valor da outorga;

2. Aprovação dos acionistas da Eletrobras para a capitalização da empresa;

3. Reestruturação societária da Eletronuclear e Itaipu;

4. Aprovação do TCU dos termos de capitalização; e

5. Ofertas primárias e secundárias eficazes.

A privatização da Eletrobras dá mais um passo à frente, seguindo o cronograma apertado à risca. Em nossa opinião, o processo tem boas chances de ser concluído com sucesso no prazo estimado.

O Safra mantém a classificação de compra para a Eletrobras, pois acredita que a privatização trará vários benefícios para a empresa, como plano de desinvestimento, programas de redução de custos, melhor alocação de capital, e melhor gestão de passivos.

De acordo com comunicado do CPPI, a participação do Governo Federal será diluída por meio da emissão de novas ações (oferta primária), representando valor de outorga de R$ 23,2 bilhões.

Se a oferta primária não for suficiente para reduzir a participação votante do governo para pelo menos 45%, deve ser realizada uma oferta secundária.

A dimensão e o valor da oferta secundária ainda não estão definidos, mas devem ocorrer de forma a diluir a participação votante do governo para pelo menos 45%.

Outro destaque do modelo de privatização é que o modelo inclui duas cláusulas principais de governança corporativa: poison pills, que evitariam aquisições hostis, e limitação para os acionistas deterem até 10% do capital votante.

O modelo inclui ainda incentivos de participação para investidores no varejo, como prioridade de alocação para funcionários e possibilidade de aplicação de recursos do FGTS na oferta.

A reestruturação da Eletronuclear inclui contribuição de R$ 3,5 bilhões da ENBPar (a nova estatal que controlará a Eletronuclear e Itaipu após a capitalização da Eletrobras), bem como aporte de R$ 1,4 bilhão da Eletrobras e conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital.

Também haverá uma conversão de ações com direito a voto da Eletrobras em ações preferenciais da Eletronuclear, e acordo entre Eletrobras e ENBPar para conclusão de Angra 3.

Vale a pena investir em ELET6?

• Nova gerência espera entregar resultados sólidos;

• Privatização pode aumentar o valuation da empresa;

• Compensação de ativos de transmissão (pelo RBSE) aumenta o fluxo de caixa.

Quais os riscos ao investir em ELET6?

• O cronograma da aprovação do projeto é o principal ponto a ser acompanhado.

Fonte: Valor Invest

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