E faz um alerta: “Se o comportamento de cada cidadão não mudar, os casos de contaminação e morte baterão nas portas de todas as residências da cidade e deixarão marcas em todas as nossas famílias, sem distinção”.
Leia a carta na íntegra:
“CURITIBA EM ESTADO DE ALERTA
As entidades que integram os sistemas público e privado de assistência à saúde de Curitiba alertam à população da cidade e dos demais municípios da Região Metropolitana, que também depende da assistência médico-hospitalar da capital, para o atual cenário da pandemia da Covid-19.
Vivemos um mês de avanço muito rápido da doença na cidade. O sistema de saúde público e privado passa por um momento grave com sobrecarga dos Pronto Atendimentos e com disponibilidade de leitos chegando ao seu limite. Nossas UTIs estão lotadas e quanto mais gente é salva da doença, mais ocupados ficam esses leitos. Estamos internando pacientes nas unidades de Pronto Atendimento por falta de leitos nas enfermarias e quartos dos hospitais.
Você ou algum conhecido seu pode ser infectado, precisar de um internamento e ficar sem atendimento se essa situação permanecer assim!
O principal motivo do avanço da doença foi o relaxamento no comportamento das pessoas. As pessoas perderam o medo da doença. As pessoas não se importam em contaminar outras pessoas, contando que se sintam bem. As pessoas querem “aproveitar a vida” e ignoram a morte.
Se o comportamento de cada cidadão não mudar, os casos de contaminação e morte baterão nas portas de todas as residências da cidade e deixarão marcas em todas as nossas famílias, sem distinção.
Por isso, as entidades que assinam esse manifesto pedem que cada pessoa, de forma consciente e responsável, siga rigorosamente as medidas de prevenção e cuidados para o controle da COVID-19.
1. Sempre que puder, fique em casa.
2. Se precisar sair, use a máscara de forma correta durante todo o tempo de
permanência na rua ou em locais públicos.
3. Lave constantemente as mãos e use álcool em gel.
4. Mantenha o distanciamento social.
5. Não entre em locais com muita gente, inclusive supermercados.
6. Evite qualquer tipo de aglomeração, especialmente em frente a bares.
7. Só frequente lugares que estejam adotando as medidas sanitárias exigidas,
como uso de álcool em gel, uso de máscaras, distanciamento social, ambiente
ventilado e lotação reduzida.
8. Se sentir qualquer sintoma da doença, fique em isolamento total em casa.
9. Se realizar qualquer teste da doença, aguarde o resultado em isolamento
total em casa.
10. Se for diagnosticado da doença, cumpra integralmente todo o período de
isolamento, mesmo quando os sintomas melhorarem.
Não espere pela vacina para o controle da doença. Mesmo quando ela chegar, não garantirá a imunização de 100% da população. Só o seu comportamento responsável é capaz de controlar o avanço acelerado da COVID-19.
E esta não é a “segunda onda” da doença no Brasil, como está acontecendo nos países da Europa. Esse é o tsunami que se formou da primeira onda e muita gente preferiu estar na praia.
Se você já passou pela doença ou conhece alguém próximo que já foi contaminado ou que, infelizmente, chegou a falecer nos ajude a conscientizar as pessoas para que cada um assuma a sua responsabilidade e o seu protagonismo no combate à COVID-19.
Unimed Curitiba
Dr. Rached Hajar Traya, diretor-presidente
Associação Médica do Paraná
Dr. Nerlan Carvalho, presidente
Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no
Estado do Paraná (FEHOSPAR)
Rangel da Silva, presidente
Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do
Paraná (SINDIPAR)
Flaviano Feu Ventorim, presidente
Associação dos Hospitais do Estado do Paraná (AHOPAR)
Marcia Rangel de Abreu, presidente
Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba
Márcia Cecília Huçulak, secretária”
Fonte: Banda B